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Economia

Banco Central indica aumento do corte de juros

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Ata da última reunião do Copom, divulgada nesta quinta, traz avaliação de que indicadores são favoráveis e prevê inflação abaixo da meta em 2017 e 2018

Segundo o Banco Central, uma queda maior na Selic dependeria uma inflação mais moderada, riscos menores e da retomada da atividade em 2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Segundo o Banco Central, uma queda maior na Selic dependeria uma inflação mais moderada, riscos menores e da retomada da atividade em 2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O Banco Central indicou que pode aumentar o ritmo de corte da taxa básica de juros (Selic), após duas reduções seguidas de 0,75 ponto porcentual. A avaliação decorre da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do BC que define a Selic, publicada nesta quinta-feira. A taxa de juros está atualmente em 12,25% ao ano, o menor patamar desde janeiro de 2015.

Segundo o documento, uma queda maior na Selic dependeria uma inflação mais moderada, riscos menores e da retomada da atividade em 2017. E na avaliação do próprio BC sobre o ambiente econômico, há sinais de retomada da atividade já em 2017 e o aumento de preços está mais controlado. “A inflação apresenta dinâmica favorável, com sinais de menor persistência no processo inflacionário. O processo de desinflação é mais difundido e indica desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Isso aumenta a confiança na sua continuidade”, diz a nota.

O Copom reduziu também suas projeções para inflação em 2017 (de 4% para 3,8%) e 2018 (de 3,4% para 3,3%). Ambas estimativas estão abaixo da meta oficial do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os períodos – de 4,5% – e consideram uma Selic maior que a atual, em 13%. A estimativa feita por analistas de mercado consultados pelo Boletim Focus divulgado nesta semana está em 4,36% e 4,50%, respectivamente.

A Selic é a taxa usada como referência para definir os juros pagos em diversos contratos do sistema financeiro, de empréstimos para a compra de imóveis a cartões de crédito.

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