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Economia

BC deve manter juros em 14,25% na última reunião com Tombini

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Expectativa de analistas do mercado é de que juro seja mantido pela sétima vez seguida, deixando a Selic no maior patamar em quase dez anos

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Esta será a a ultima reunião do comitê com Alexandre Tombini no comando da autoridade monetária(Elza Fiúza/Agência Brasil/VEJA)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve manter a Selic em 14,25% ao ano, maior patamar em quase dez anos, na reunião desta quarta-feira, marcando a sétima vez seguida de estabilidade, segundo a expectativa do mercado. Esta será a a ultima reunião do comitê com Alexandre Tombini no comando da autoridade monetária. Indicado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, ele será substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo ministro da Fazenda do governo Temer, Henrique Meirelles.

A indicação de Goldfajn foi aprovada pelo plenário do Senado na noite desta terça-feira, quando ocorreu o primeiro dia de reuniões do Copom. A princípio, Goldfajn poderia assumir a presidência do BC neste segundo dia de reunião do Copom. No entanto, isso só será possível após a publicação da exoneração de Tombini no Diário Oficial da União (DOU), tornando pública a nomeação.

Tombini assumiu o cargo em 2011, e ficou no comando do BC por pouco mais de cinco anos. Ele é o terceiro mais longevo presidente da instituição, ficando atrás de Henrique Meirelles (8 anos) e de Ernane Galvêas (6 anos).

Quando Tombini assumiu o cargo, há cinco anos, a Selic estava em 10,75% ao ano. Desde o início de 2013, devido à alta da inflação, o BC vem subindo os juros, que atualmente estão em 14,25% ao ano.

 

 

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