Centro-Oeste
Bebê morre asfixiada com cinto em creche clandestina enquanto esperava vaga pública
Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, bebê de 1 ano e 4 meses, faleceu por asfixia ao ficar presa no cinto do bebê conforto em uma creche privada e ilegal, enquanto aguardava uma vaga em creche pública no Distrito Federal.
A avó da criança, Aparecida Maria, informou ao Metrópoles que Laura estava na fila para ingresso em creche pública, o que foi confirmado pela Secretaria de Educação do DF. A pasta declarou que a criança tinha a inscrição validada desde abril e aguardava atendimento de acordo com a disponibilidade de vagas, que dependem da idade, região e capacidade das creches.
Na região de Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente, há 48 creches públicas com 6.341 vagas disponíveis.
Detalhes do ocorrido
Laura morreu sob os cuidados de uma cuidadora que mantinha uma creche irregular em sua residência, localizada no QNO 6 conjunto P no Setor O, Ceilândia. A mãe, Lorrany Stephane, mãe solteira, precisou trabalhar e não teve outra pessoa para cuidar da filha naquele dia, pois a avó estava ausente.
A cuidadora, indicada por uma conhecida da mãe, dizia ter experiência, fazia promessas de enviar fotos e instalar câmeras, o que abriu confiança para que Lorrany deixasse Laura sob seus cuidados.
Tragicamente, no primeiro dia que a bebê ficou com a cuidadora, ela se enforcou ao ficar presa no cinto da cadeirinha (bebê conforto) enquanto dormia.
Ao chegar ao local, o pai e a avó encontraram o corpo da criança sobre o sofá. Aparecida Maria observou hematomas pelo pescoço e sangramento no nariz da neta, lamentando profundamente a perda da menina, que era cheia de vida e saúde.
Investigação
A Polícia Civil, através da 24ª Delegacia de Polícia, está apurando as circunstâncias que levaram à morte da bebê.
“Eu precisava trabalhar e não tinha outra opção. A cuidadora falou que era confiável, que tinha câmeras e mandaria fotos da Laura”, lamentou Lorrany Stephane.

Você precisa estar logado para postar um comentário Login