BNDES libera R$ 250 mi para Suzano recuperar 24 mil hectares de áreas degradadas em 6 Estados

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na última sexta-feira, dia 10, a aprovação de um crédito de R$ 250 milhões para a produtora de celulose Suzano.

Esse financiamento, proveniente do Fundo Clima, será utilizado na revitalização ecológica de 24.304 hectares de terras degradadas localizadas em áreas de preservação permanente e reserva legal nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia, conforme informado pelo banco de fomento.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou em comunicado à imprensa que a restauração florestal é uma ferramenta fundamental para enfrentar a crise climática, reduzir a emissão de gases do efeito estufa e estimular o desenvolvimento sustentável, que é uma meta do governo federal.

O projeto contempla a reabilitação de regiões degradadas nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul. As ações apoiadas também ajudarão na regularização ambiental de mais de mil propriedades rurais nesses estados.

Conforme explica o BNDES, a restauração ecológica tem como objetivo recuperar a funcionalidade e a biodiversidade de ecossistemas que foram alterados por atividades humanas, especialmente as áreas que perderam a vegetação nativa ou cujo estado de conservação não é adequado para garantir a sustentabilidade da biodiversidade local.

Além disso, a iniciativa apoia um modelo de negócios significativo para o setor florestal, ao ter uma grande empresa liderando o reflorestamento com espécies nativas junto aos seus fornecedores, fortalecendo toda a cadeia produtiva e servindo como exemplo para outros setores e atividades econômicas.

Aproximadamente 60% da área total que será restaurada corresponde a propriedades de parceiros da Suzano. O projeto também inclui a capacitação de proprietários e trabalhadores rurais das áreas arrendadas e vizinhas em técnicas de recuperação ambiental, além de gerar empregos diretos e indiretos nas fases de plantio, manutenção, monitoramento e na cadeia produtiva dos insumos usados.

O financiamento contribuirá para os objetivos da Suzano, como a meta de conectar 500 mil hectares de vegetação nativa até 2030, conforme destacou a vice-presidente executiva de Sustentabilidade, Comunicação e Marca da empresa, Malu Paiva.