Economia
Bolsa de Nova York cai com dados ruins nos EUA e reduz ganhos do mês

As bolsas de Nova York fecharam em baixa na última sessão de agosto, após o S&P 500 e o Dow Jones atingirem recordes na quinta-feira, 28. A queda foi influenciada pelo sentimento negativo do consumidor nos EUA e pela baixa nas ações do setor de chips.
O índice Dow Jones caiu 0,20%, fechando em 45.544,88 pontos (-0,19% na semana e +4,48% no mês). O S&P 500 caiu 0,64%, para 6.460,26 pontos (-0,10% na semana e +3,56% no mês), e o Nasdaq perdeu 1,15%, terminando em 21.455,55 pontos (-0,19% na semana e +3,90% no mês).
Apesar do sentimento de consumo e do índice PMI de Chicago estarem abaixo do esperado, a inflação PCE nos EUA ficou dentro do esperado, mantendo a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro. Segundo o CME Group, a probabilidade de corte era de 87,1% próximo ao fechamento.
O diretor do Fed, Christopher Waller, afirmou que apoiaria um corte de 0,25 pontos percentuais no próximo mês, mas descartou um corte maior. Sobre o processo da diretora do Fed, Lisa Cook, seu advogado, Abbe Lowell, declarou que não aceitaria qualquer situação que permitisse o presidente Donald Trump tentar nomear alguém para a vaga durante o processo.
No setor de tecnologia, que liderou as perdas, houve queda de 1,63%. A Marvell despencou 18,60% após um balanço financeiro fraco, enquanto a Intel registrou queda de 2,33% devido à revogação de autorizações para aquisição de equipamentos dos EUA na China, afetando também Samsung e SK Hynix.
Outras ações de chips, como Nvidia e AMD, recuaram 3,36% e 3,53%, respectivamente.
Por outro lado, a mineradora de bitcoin que virou uma empresa de inteligência artificial, a Iren, subiu 14,93% após divulgar lucros acima do esperado no último trimestre fiscal.
Na segunda-feira, os mercados em Nova York permanecerão fechados pelo feriado do Dia do Trabalho nos EUA.

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