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Bolsonaro é hospitalizado após crise de soluços e vômitos

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Menos de dois dias após receber alta do Hospital DF Star, em Brasília, Jair Bolsonaro, ex-presidente, voltou à unidade hospitalar na terça-feira devido a uma crise intensa de soluços e vômitos.

Foi recomendado que ele permanecesse sob observação durante a noite para realizar exames detalhados. O médico que o acompanha estava previsto para chegar ao hospital à noite para monitorar seu estado. Enquanto está em prisão domiciliar, Bolsonaro estava sendo vigiado por policiais e acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, relatou que seu pai também apresentou pressão arterial baixa e que os médicos orientaram sua permanência em observação para exames durante a madrugada, mantendo uma dieta líquida. A equipe médica que realizou a cirurgia em 13 de abril foi aguardada para acompanhar os procedimentos no hospital.

Segundo Flávio Bolsonaro, “O diafragma dele travou por cerca de dez segundos, parando de reagir e a respiração cessou temporariamente, causando um vômito forte e imediato. Michelle Bolsonaro prontamente o levou ao hospital”.

O chefe dos médicos que acompanham Bolsonaro, Claudio Birolini, informou que a internação visou avaliações clínicas, tratamentos e exames necessários.

Claudio Birolini declarou: “O ex-presidente apresentou mal-estar, pressão arterial baixa e vômitos. Ele foi encaminhado para avaliação clínica, terapias e exames complementares. Acompanharemos o quadro e atualizaremos conforme necessário.”

Retorno ao acompanhamento médico

Já no último domingo, Bolsonaro passou pelo mesmo hospital, poucos dias depois de ser condenado a uma pena de 27 anos por tentativa de golpe e outros crimes. O boletim médico indicou anemia e resquícios de pneumonia recente.

Desde então, esta foi a primeira vez que o ex-presidente deixou sua residência com autorização judicial após a sentença. Entretanto, na terça-feira, a saída foi emergencial e válida sem autorização prévia, mas com comprovação médica posterior.

Seus advogados comunicaram ao Supremo Tribunal Federal que ele apresentou sintomas graves necessitando atendimento emergencial.

Evair de Mello, deputado federal, relatou ter notado fraqueza e dificuldade de fala em Bolsonaro antes mesmo da prisão domiciliar, evidenciando o impacto emocional do julgamento.

Para sua saída hospitalar, foi montado um esquema de segurança rigoroso, com escolta policial e revista em apoiadores na porta do hospital.

Bolsonaro enfrenta episódios contínuos de soluços severos que comprometem a fala e induzem vômitos, sequelas do ataque com faca que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. Seu estado atual auxiliará a defesa em um possível pedido para cumprimento da pena em regime domiciliar.

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