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Bolsonaro passa por nova cirurgia para controlar soluços
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por um novo procedimento cirúrgico na tarde deste sábado (27), em Brasília.
Conforme informado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), ele está sendo submetido ao bloqueio anestésico do nervo frênico – uma etapa planejada com o objetivo de cessar as crises persistentes de soluços causadas por uma facada recebida durante as eleições de 2018.
“Meu amor foi levado ao centro cirúrgico para realizar o bloqueio do nervo frênico. Peço que orem por este procedimento, para que seja bem-sucedido e traga alívio definitivo. Já são nove meses de luta diária contra os soluços”, declarou Michelle em suas redes sociais.
A etapa inicial da cirurgia aconteceu na última quinta-feira e envolveu a correção de uma hérnia inguinal bilateral, com duração de três horas e meia.
A internação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após perícia da Polícia Federal (PF) que indicou a necessidade do procedimento médico. Ele deixou a superintendência da PF sob forte escolta.
O que é hérnia inguinal bilateral
A hérnia inguinal bilateral acontece quando parte do intestino protrai através de pontos enfraquecidos na parede abdominal na área da virilha.
A cirurgia visa reposicionar o conteúdo abdominal e fortalecer a musculatura para reduzir dor, riscos de complicações e novas protrusões.
O procedimento é feito sob anestesia geral, com monitoramento constante das funções vitais.
Sobre o bloqueio do nervo frênico
A equipe médica está avaliando o momento adequado para realizar o bloqueio anestésico do nervo frênico, indicado para diminuir as crises contínuas de soluços que o ex-presidente tem enfrentado.
Este nervo estimula o diafragma, que é essencial para a respiração. O bloqueio pretende interromper sinais neurológicos anormais que causam contrações involuntárias. Ainda não foi definido o tempo ideal para esta intervenção.
Pós-operatório
Após a cirurgia, Bolsonaro passará por um controle rigoroso da dor, utilizando analgesia apropriada e monitoramento constante.
A recuperação envolve fisioterapia para estimular a mobilização precoce e melhorar a função respiratória, junto a medidas para prevenir eventos trombóticos, como a trombose venosa profunda.
A equipe médica espera que ele permaneça internado de cinco a sete dias, tempo necessário para controle da dor, fisioterapia, prevenção de complicações e observação clínica, considerando o histórico de cirurgias abdominais e as condições específicas do caso.


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