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Bolsonaro passa por operação para hérnia dupla

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Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, realizou nesta quinta-feira (25) uma cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal bilateral. O procedimento ocorreu em um hospital particular de Brasília (DF), com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e durou mais de três horas, conforme informado pelos médicos, transcorreu conforme previsto.

O cirurgião Cláudio Birolini afirmou à imprensa que a operação ocorreu sem contratempos, e, após a cirurgia, Bolsonaro foi levado para um quarto onde ficará sob observação nos próximos dias.

De acordo com a equipe médica, a hérnia do lado esquerdo do abdômen estava em estágio inicial, menor que a do lado direito. A decisão foi operá-la igualmente, prevenindo a necessidade de outra cirurgia no futuro. Durante o procedimento, sob anestesia geral, foi colocada uma tela de polipropileno na parede abdominal para reforço e evitar novas hérnias.

A recuperação prevista é de cinco a sete dias, período em que o ex-presidente ficará em observação, realizando fisioterapia e cuidados para evitar problemas vasculares, como tromboembolismo venoso, que é a formação de coágulos sanguíneos.

Além disso, os médicos irão monitorar a possível necessidade de tratamento para os soluços frequentes que Bolsonaro enfrenta há meses. Segundo o cardiologista Brasil Ramos Caiado, esse sintoma tem impacto na respiração e no sono, comprometendo sua recuperação, por isso a equipe pretende intensificar a medicação e explorar outras opções antes de considerar uma nova intervenção cirúrgica.

Nos próximos dias, com o paciente internado, será avaliado se o procedimento será necessário, provavelmente na segunda-feira (29), dando um tempo para que a medicação faça efeito.

Bolsonaro cumpre uma pena de 27 anos e três meses de prisão, por determinação judicial, desde 25 de novembro, estando detido na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. Para a realização da cirurgia, ele foi levado ao hospital pela manhã do dia anterior, acompanhado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Por decisão da Justiça, sua permanência no hospital é acompanhada de vigilância constante. Dois agentes de segurança permanecem à porta do quarto durante 24 horas, além de outras equipes de suporte dentro e fora do hospital, garantindo sua custódia integral durante o período de internação.

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