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Bolsonaro pede ao STF para visitar quatro aliados após alta
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permissão para que ele possa receber quatro aliados: os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Esperidião Amin (PP-SC), além dos deputados federais Caroline De Toni (PL-SC) e Osmar Terra (PL-RS).
Os pedidos foram feitos logo após a alta hospitalar de Bolsonaro, que passou a noite internado.
Desde o início de agosto, Bolsonaro está em prisão domiciliar, o que faz com que todas as suas visitas necessitem de autorização do ministro Moraes. As solicitações justificam-se pela necessidade de diálogo pessoal.
Os advogados do ex-presidente também pediram a alteração das datas para encontros previamente autorizados com os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Rodrigo Valadares (União-SE).
A visita de Valadares estava marcada para 22 de setembro e a de Sóstenes para 24, mas a defesa solicitou que as datas sejam invertidas.
Bolsonaro deu entrada no Hospital DF Star na tarde de terça-feira, apresentando sintomas de vômitos, tontura, queda de pressão arterial e estado próximo a desmaio, conforme boletim médico.
O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pela equipe médica que acompanha o ex-presidente, explicou que a internação se deu por um mal-estar, com soluços e vômitos agravados pela desidratação.
“Estava em casa à tarde quando teve um mal-estar súbito, queda de pressão, taquicardia, tontura, fenômeno conhecido como pré-síncope”, disse Birolini. Após hidratação e medicação intravenosa, Bolsonaro apresentou melhora dos sintomas e da função renal.
Além disso, o médico informou que biópsias feitas no domingo, quando foram retiradas oito lesões cutâneas para análise, confirmaram que duas delas eram câncer de pele, especificamente carcinoma de células escamosas “in situ”. Porém, a remoção das lesões já é considerada curativa, dispensando tratamento imediato, apenas acompanhamento.
“Duas das lesões eram um tipo de tumor chamado carcinoma de células escamosas, que tem grau intermediário de agressividade. Apesar disso, ainda é um câncer que pode apresentar sérias consequências”, explicou Birolini.
As lesões malignas foram localizadas no tórax e em um dos braços do ex-presidente. A remoção é considerada curativa e Bolsonaro está com curativos e pontos, que devem ser retirados em cerca de duas semanas, quando deverá ser reavaliado.

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