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Bolsonaro sorri e acena após voto de Fux que o absolve

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Jair Bolsonaro, ex-presidente, foi visto na manhã desta quinta-feira, 11, em frente à sua residência em Brasília. Após o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que o absolveu na questão da trama golpista, Bolsonaro sorriu e acenou, mas permaneceu em silêncio sobre o assunto.

Ao seu lado estava Eduardo Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Na noite anterior, Torres organizou uma vigília com apoiadores do ex-presidente nas proximidades do condomínio na capital federal.

Em prisão domiciliar, Bolsonaro já havia aparecido no local no início do julgamento, em 2 de maio. Naquela ocasião, ele comentou que acompanhava a sessão na Primeira Turma da Corte, mas não respondeu a outras perguntas.

A defesa de Bolsonaro afirmou que ele desejava comparecer ao julgamento no STF, porém foi aconselhado a não ir por questões de saúde.

Na quarta-feira, 10, após um extenso voto de 12 horas, o ministro Fux votou pela condenação do tenente-coronel Mauro Cid e do general Walter Braga Netto, mas absolveu os demais réus do chamado “núcleo central” da trama golpista, incluindo Bolsonaro.

Mesmo para Cid, que confessou participação, e Braga Netto, o único preso, Fux propôs condenação por apenas um dos cinco crimes indicados pela Procuradoria-Geral da República: abolição violenta do Estado democrático de Direito.

O ministro justificou que não há provas suficientes para afirmar que Bolsonaro implementou um plano golpista. Segundo ele, apenas houve especulação sobre medidas autoritárias, e preparativos não são passíveis de punição criminal. “É inadequado associar palavras a atos de violência reais”, defendeu Fux.

O advogado Celso Vilardi, representante de Bolsonaro, elogiou a decisão do ministro, consideranda-a técnica e fundamentada em provas detalhadas.

Os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, e Flávio Dino votaram pela condenação de Bolsonaro e dos outros sete réus. Ainda faltam votar Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. Espera-se que o julgamento termine na sexta-feira, 12.

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