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Economia

Brasil controla a inflação dentro da meta do Banco Central

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O Brasil registrou uma inflação anual de 4,46% em novembro, atingindo pela primeira vez neste ano a faixa meta estabelecida pelo Banco Central, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10).

Ao longo de 2025, o aumento dos preços permaneceu acima do intervalo oficial de tolerância de 1,5% a 4,5%, impactando a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, o índice vem diminuindo progressivamente, em parte devido à queda nos preços dos alimentos.

Em outubro, a inflação estava em 4,68%, e o mercado projeta encerramento do ano em 4,4%, segundo o boletim Focus do Banco Central do Brasil.

Essa redução na inflação pode permitir uma flexibilização da política monetária rigorosa adotada no país, que atualmente mantém uma das taxas básicas de juros mais altas do mundo, em 15%.

Lula tem solicitado ao Banco Central a redução da taxa para impulsionar o crescimento econômico. Apesar de ajudarem a controlar a inflação, os juros elevados encarecem o crédito, desestimulando o consumo e o investimento.

Uma nova definição da taxa básica de juros será divulgada na tarde desta quarta-feira, com expectativas do mercado de que a taxa permaneça inalterada, segundo o boletim Focus.

O IBGE também apontou um aumento de 179% nos preços das hospedagens em Belém, que sediou a COP30 em novembro.

Em agosto, o presidente dos Estados Unidos aplicou tarifas ao Brasil que estão entre as mais altas do mundo (50%). Após reunião com Lula em outubro, Donald Trump isentou vários produtos dessas tarifas, que atualmente afetam 22% das exportações brasileiras, conforme informou o governo.

A inflação mensal foi de 0,18% em novembro, superior aos 0,09% registrados em outubro.

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