Brasil pode suavizar postura com Brics e dólar, diz presidente da FIEMG

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, sugeriu nesta quinta-feira (24) que o governo do Brasil adote uma postura mais leve em relação ao grupo Brics, composto por países emergentes. Ele também comentou sobre as discussões envolvendo o papel do dólar nas transações internas do bloco.

“O Brasil pode eventualmente ter uma abordagem mais amena com os Brics e sobre o dólar, o que considero essencial. Estou preocupado porque alguns membros do Brics já adotaram essa postura mais flexível. A Índia e a China permanecem em silêncio, enquanto outros países centrais do grupo já tomaram essa atitude”, disse ele após um encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem ameaçado os países emergentes e reiterou na sexta-feira, 18, a possibilidade de aplicar uma tarifa de 10% sobre os membros do Brics, acusando o bloco de tentar desafiar a supremacia do dólar. O grupo tem debatido aumentar o uso de moedas locais nas operações entre suas nações.