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Brasil quase voltou à ditadura por grupo político incapaz de aceitar derrota

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou na terça-feira, 9, que muitos têm esquecido aos poucos que o Brasil esteve perto de retornar a um regime autoritário que durou 20 anos – a ditadura militar – devido a um grupo político criminoso que não aceita perder eleições.
Ele destacou que esse grupo, liderado por Jair Bolsonaro, desrespeita um princípio fundamental da democracia e da república: a alternância no poder. Quem perde deve aceitar a oposição e preparar-se para as próximas eleições, enquanto quem vence deve governar tentando se manter pelo voto popular. Não é aceitável tentar permanecer no poder usando órgãos do Estado, ameaçando, deslegitimando o sistema judiciário e a Justiça Eleitoral, nem promovendo atos violentos como o emprego de bombas em aeroportos, contestando formalmente a diplomação de adversários eleitos ou participando da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
Alexandre de Moraes enfatizou que tais condutas não representam democracia nem Estado Democrático de Direito.
O ministro também mencionou os acampamentos golpistas organizados em frente aos quartéis do Exército, que pediam o retorno da ditadura, explicando que essa organização criminosa mantinha contato direto com os líderes desses acampamentos por intermédio do general Braga Netto.
Ele citou um vídeo em que o general Braga Netto incentiva os apoiadores a continuarem confiantes, interpretando a gravação como uma clara demonstração de conluio para executar a tentativa de golpe militar ocorrida em 8 de janeiro de 2023.

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