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Brasil vai esclarecer aos EUA questões comerciais, diz Alckmin

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Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou nesta quarta-feira (16) que o Brasil fornecerá esclarecimentos aos Estados Unidos sobre os pontos indicados na investigação comercial aberta pelo governo americano contra o país.

Os Estados Unidos investigam diversos temas, incluindo o Pix, redes sociais, desmatamento ilegal e práticas corruptas. O Escritório do Representante do Comércio dos EUA (USTR) iniciou o processo para avaliar se essas práticas configuram atos injustos.

“O Brasil apresentará suas explicações. Quanto ao desmatamento, ele está em queda; temos a maior floresta tropical do mundo e um compromisso firme em sua preservação e recuperação”, destacou Alckmin. “O Pix é um modelo de sucesso”, completou.

Nesta quarta-feira, Alckmin conduziu a segunda rodada de encontros com representantes do setor produtivo para debater os impactos da taxa de 50% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

“Tenho ouvido reivindicações que refletem a posição do presidente Lula e dos empresários envolvidos: queremos uma negociação rápida. Seria ideal resolver a situação nos próximos dias, mas, se for necessário estender o prazo, isso não representa problema”, afirmou.

Pela manhã, Alckmin recebeu líderes da indústria nacional, e à tarde reuniu-se com o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, e com o presidente da Câmara Americana de Comércio do Brasil (Amcham), Abrão Neto.

Os encontros deram continuidade à série de articulações iniciadas na terça-feira, quando o vice-presidente conversou com empresários dos setores industrial e agropecuário. O intuito do governo é alinhar com os setores econômicos mais afetados uma resposta coordenada à decisão do governo americano, que ameaça o comércio bilateral.

Além das negociações com o setor privado, Alckmin também se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para consolidar o esforço institucional contra as medidas unilaterais adotadas pelos EUA.

Alcolumbre afirmou: “O Parlamento está unido para proteger a soberania nacional e os empregos dos brasileiros.”

O governo espera manter canais de diálogo abertos com a representação americana, ao mesmo tempo em que prepara possíveis contramedidas para proteger os interesses nacionais.

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