Busca por brasileira desaparecida na Indonésia é retomada

A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu uma queda em um penhasco enquanto caminhava pelo Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, próxima a um vulcão, comunicou na noite de segunda-feira (23/6) que as buscas pela jovem foram reiniciadas por volta das 22h (6 horas no horário local).

Segundo a família, Juliana estava fazendo um mochilão pela Ásia quando escorregou e caiu em um penhasco seguindo a trilha perto do vulcão Rinjani, em Lombok. O acidente ocorreu por volta das 19h (horário de Brasília) na sexta-feira (20/6).

Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala durante a trilha do vulcão em Lombok. Ela viajava pela Ásia com outros turistas e havia contratado uma empresa local para o passeio. Após a queda, ela parou a cerca de 300 metros do grupo.

Informações anteriores indicaram que Juliana havia sido socorrida, mas a família desmentiu essa notícia.

Em uma rede social, a irmã de Juliana, Mariana Martins, informou que o resgate foi interrompido nesta segunda-feira devido às condições do tempo na região.

Na publicação, Mariana disse que um equipamento de resgate foi preparado para ser utilizado como uma alternativa para retirar Juliana da montanha, e mencionou a possibilidade de uso de helicóptero para o salvamento.

“Estão avaliando a possibilidade de usar um helicóptero para o resgate, com previsão entre 11h e 12h no horário local (entre 3h e 4h no horário de Brasília)”, escreveu Mariana.

Na segunda-feira, Juliana foi avistada imóvel. A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) informou que ela estava a aproximadamente 500 metros do local da queda. A localização foi feita por um drone equipado com sensor térmico.

De acordo com o perfil do Parque Nacional do Monte Rinjani, “Às 6h30 (horário local), a vítima foi detectada utilizando um drone, presa a uma formação rochosa, a cerca de 500 metros abaixo, sem apresentar movimentos visíveis”.