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Câmara de SP oferece período de descanso a servidor que agrediu procurador-geral

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A presidência da Câmara Municipal de São Paulo concedeu um período de férias de 15 dias para o Secretário Administrativo Geral da Casa, Celso Gabriel. O servidor agrediu na última quinta-feira (26/6) o procurador-geral do Legislativo municipal, Paulo Baccarin, após este recusar a acelerar a análise de um contrato.

O incidente foi registrado na polícia. Baccarin fez um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia relatando a agressão sofrida por Gabriel, que ocorreu porque ele não aceitou realizar uma análise rápida do contrato com uma empresa de plano de saúde para servidores da Câmara, que está em avaliação pela área jurídica antes da assinatura.

Baccarin, que estava com um dos braços imobilizados devido a uma tipoia, disse ter sido empurrado por Gabriel durante a discussão, o que o fez cair sobre uma estagiária que também se machucou.

A publicação da concessão das férias do Secretário Administrativo Geral, cargo mais alto da área administrativa da Câmara, ocorreu no Diário Oficial na segunda-feira (30/6).

Em comunicado, a Câmara afirmou que investigará o caso de forma rigorosa e que foi instaurada uma sindicância.

Segundo relatos, o Secretário Geral teria pressionado o procurador-geral para que a análise jurídica do contrato fosse entregue rapidamente para assinatura da entidade de saúde até a sexta-feira (27/6). O procurador explicou que o contrato chegou tarde para uma análise imediata, mas tentaria uma exceção.

Baccarin também informou que o Secretário ligou para um representante da entidade, combinando que a minuta seria enviada até as 18h daquela sexta-feira. Gabriel teria exigido que o procurador encaminhasse diretamente a minuta para a empresa, algo que Baccarin recusou, pois o procedimento correto exige aprovação da Secretaria Administrativa antes.

Durante a conversa, o Secretário teria insultado o procurador com palavras ofensivas e, em seguida, teria dado empurrões, causando a queda.

Mesmo com o braço imobilizado, Baccarin não conseguiu se defender. Outros funcionários conteram Celso Gabriel, e a Guarda Civil Metropolitana foi acionada.

A queda agravou lesões no braço do procurador e causou contusão na coxa direita. Ele e a estagiária receberam atendimento médico na própria Câmara.

A Secretaria da Segurança Pública registrou o caso como lesão corporal e injúria no 1º Distrito Policial (Sé). Ambos receberam orientação sobre o prazo legal para representação criminal.

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