A CPI dos Transportes da Câmara Legislativa deve votar o relatório das investigações às 9h30 desta segunda-feira (25), no Distrito Federal. A apresentação do relatório se dá após oitiva de advogados e donos das empresas envolvidas na licitação realizada durante o governo Agnelo Queiroz, em 2011, quando o então secretário de Mobilidade, José Walter Vazquez, já enfrentava suspeitas de irregularidades no processo licitatório.
A comissão investigou supostas irregularidades no transporte público do Distrito Federal. A investigação foi iniciada após o Ministério Público do Distrito Federal pedir à Justiça a suspensão dos contratos com as empresas de ônibus vencedoras da licitação para exploração do transporte público no DF.
Em janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça suspendeu a licitação do transporte público na capital por irregularidades no processo ocorrido a partir de 2011 e deu 180 dias para que o governo contrate novas empresas de ônibus. O processo corre na Justiça desde 2013 e envolve o GDF e as empresas Expresso São José, Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana.
A licitação do sistema de transporte coletivo ocorreu na gestão de Vazquez, em 2011, e sempre foi cercada de suspeitas de irregularidade. O certame foi alvo de ações judiciais e de uma CPI na Câmara Legislativa, por suposto direcionamento para favorecer algumas empresas na disputa.
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