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Saúde

Campanha alerta para os riscos das cesáreas desnecessárias  

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Iniciativa visa sensibilizar gestantes e profissionais de saúde para que evitem o parto agendado.

esde o início do ano, o Brasil vem adotando uma série de medidas a fim de reduzir os altos índices de cesarianas no país. Esse tipo de parto é praticado em 85% dos nascimentos na rede particular – e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa taxa não deveria ser superior a 15%, considerando os sistemas público e privado. Nesta segunda-feira (21), contudo, mais um passo foi dado para que possamos cumprir as metas da OMS. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou a campanha Não ao Parto Agendado, que reforça a preocupação quanto à realização de cesáreas desnecessárias e busca alertar gestantes e profissionais de saúde para que evitem marcar datas para o dia de dar à luz.

A iniciativa faz parte do projeto Parto Adequado, desenvolvido pela ANS em conjunto com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI). Para esta ação, cada um dos integrantes do projeto vai divulgar, em suas redes sociais, informações sobre vantagens e mitos relacionados ao parto normal e a importância da prática baseada em evidências científicas. A mensagem-chave da campanha é: Respeite o tempo do seu bebê. Para o nascimento, não há feriado: evite o parto agendado, escolha o #partoadequado.

De acordo com Martha Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, a ação tem um papel ainda mais importante nesta época do ano. “Os meses de dezembro a fevereiro são um período em que notamos aumento das cesáreas desnecessárias agendadas em função das diversas datas comemorativas”, observa.

Outra proposta dessa iniciativa é estimular o engajamento das equipes de saúde que atuam nos hospitais participantes do projeto Parto Adequado a demonstrar e difundir todas essas mudanças. “O Hospital, como líder clínico do Projeto, se preocupa com a educação e a informação das pacientes sobre as vantagens de se aguardar o termo da gestação e, de preferência, aguardar o início do trabalho de parto, períodos em que o bebê está maduro, diminuindo várias complicações, como as pulmonares, icterícia, capacidade de manter a temperatura e capacidade de sucção para que se estabeleça uma boa amamentação”, afirma Miguel Cendoroglo Neto, diretor superintendente do Einstein.

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