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Careca do INSS vai depor na CPMI, diz presidente

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O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, anunciou que Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, prestará depoimento na comissão na tarde desta segunda-feira (15).

O empresário foi detido pela Polícia Federal na sexta-feira (12) por suposta participação em um esquema nacional que envolvia descontos associativos não autorizados em benefícios de aposentadoria e pensão pagos pelo INSS.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente da CPMI informou ter mantido contato com o advogado de defesa do Careca do INSS, Cleber Lopes:

“Estamos dialogando com a defesa do investigado, que confirmou interesse em comparecer à CPMI para esclarecer todas as informações referentes ao escândalo que está sendo investigado. Esperamos que ele colabore voluntariamente, detalhando o que sabe sobre o caso do INSS,” afirmou o senador Carlos Viana.

No sábado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, autorizou a possibilidade de os investigados prestarem depoimentos voluntariamente na CPMI do INSS.

Outro empresário ligado à operação, Maurício Camisotti, será ouvido na comissão na manhã de quinta-feira (18).

Estrutura de segurança

Com o depoimento do Careca do INSS confirmado para esta segunda, o senador Carlos Viana informou que uma estrutura de segurança está sendo preparada para escoltar o depoente desde a Superintendência da Polícia Federal em Brasília até o Congresso Nacional. Lá, ele ficará sob a responsabilidade da polícia legislativa para prestar seu depoimento.

“Após sua chegada, ele será conduzido para a secretaria, em uma sala próxima ao plenário onde as sessões da CPMI são realizadas. Todo o esquema de segurança foi previsto na decisão do ministro André Mendonça, que liberou a participação, ainda que facultativa, estabelecendo as responsabilidades necessárias,” explicou o presidente da CPMI.

Reembolso aos prejudicados

Na sexta-feira (12), o Ministério da Previdência Social informou ter efetuado a devolução de aproximadamente R$ 1,29 bilhão aos beneficiários do INSS que foram prejudicados pelo esquema ilegal de cobrança de mensalidades associativas descontadas indevidamente de seus benefícios previdenciários.

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