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Carnaval do brasiliense será na rua, com blocos tradicionais e alternativos

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A folia ficou mesmo para os blocos de carnaval de rua. Devido à crise financeira, o GDF não teve dinheiro para financiar a festa de Momo. Quem não foi cortado do evento contou com o patrocínio da iniciativa privada. Este ano, serão 16 apresentações durante os quatro dias de carnaval. O presidente da Liga dos Blocos Tradicionais, Jean Costa, disse que a ideia é fazer tudo barato para garantir a festa. “Não faremos ensaios, ressacas e pré-carnaval. Também cortamos o Gran Folia (concentração que ocorria na Esplanada dos Ministérios)”, informou. Até mesmo os blocos mais tradicionais estão passando por apuros. O Galinho de Brasília, por exemplo, não tem carro para o transporte da orquestra e de instrumentos.

A irreverência e a animação dos blocos, desde os tradicionais — como Pacotão, Baratona, Asé Dudu e Galinho de Brasília — até os alternativos — como Aparelhinho, Antibloco e Babydoll de Nylon — ganharão as ruas para os festejos (veja Programação). O tradicional Galinho, mesmo com o incentivo, tem dificuldades de colocar os integrantes na rua. “Nós precisamos de ajuda. A orquestra ainda está vendo como vai sair. Vamos colocar o bloco na rua, mas a arrecadação via redes sociais ainda está fraca”, diz Romildo de Carvalho Júnior, um dos fundadores. O medo é que o prejuízo fique com os organizadores do bloco. “Os custos vão ficar para quem não vão ter como pagar essa dívida. Faremos um carnaval muito simples. Cortamos muitas coisas, entre elas, a equipe de suporte e produção, e até mesmo músicos”, conta.

Segundo a Secretaria de Turismo, este ano, a Secretaria de Saúde, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e a Secretaria de Segurança Pública vão coordenar as apresentações dos blocos de rua e oferecer estruturas como banheiros químicos e batedores da polícia.

Os organizadores da folia pedem que recipientes de vidro sejam deixados em casa. A venda de bebidas em copos e garrafas do material é proibida, mas, mesmo assim, todos os anos os blocos têm problemas com acidentes. De acordo com a Liga, essa é uma das medidas de segurança necessárias para que se evitem transtornos em locais onde haja aglomeração de pessoas durante o período das festividades carnavalescas.”Não queremos que as pessoas se machuquem durante a festa”, diz Jean.

CIRCUITO DOS BLOCOS TRADICIONAIS

Galinho de Brasília
Dias: 14 e 16 de fevereiro, 16h a 0h
Local: Concentração: SBS/SAUS
(L-1 Sul) Setor de
Autarquias Sul
(ao lado da Caixa)

Mamãe Taguá
Dias: 14 e 16 de fevereiro, 16h a 0h
Local: Taguatinga — Praça do DI

Baratinha
Dias: 15 e 17 de fevereiro, 15h a 22h
Local: Parque da Cidade (no estacionamento Ana Lídia) ao lado Nicolândia

Pacotão
Dias: 15 e 17 de fevereiro, 11h a 0h
Local: CLN 302/303 via W3 Norte/Sul (na contramão) rumo 504 sul

Asé Dúdú
Dias: 14 e 16 de fevereiro,
16h a 0h
Local: Taguatinga — Praça do DI

Menino de Ceilândia
Dias: 15 e 17 de fevereiro, 14h a 0h
Local: CNM 1 —
Estacionamento do
BRB/Fórum de Ceilândia Centro

Baratona
Dias: 15 e 17 de fevereiro,
17h a 0h
Local: Eixão Sul 106/206
rumo à Esplanada

Bloco dos Raparigueiros
Dias: 15 e 17 de fevereiro, 17h a 0h
Local: Eixão Sul 106/206
rumo à Esplanada

Ressaca do carnaval
Dia: 28 de fevereiro, 20h a 4h
Local: Praça dos
Estados na Candangolândia

Fonte: Liga dos Blocos Tradicionais

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