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Casa Branca avisa sobre demissões em massa se governo parar

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A Casa Branca alertou que pode demitir muitos funcionários públicos caso os democratas se recusem a estender o financiamento do governo federal até o fim de novembro.

Se o impasse no Congresso continuar, o governo ficará sem recursos para pagar salários de trabalhadores não essenciais no fim de setembro, situação recorrente na política dos EUA.

O Escritório de Gestão e Orçamento (OMB) publicou um memorando interno informando que o governo republicano planeja tomar medidas mais severas do que as licenças temporárias já concedidas em paralisações anteriores.

Os republicanos controlam com folga a Câmara dos Representantes e o Senado.

A Câmara aprovou a prorrogação do financiamento, mas no Senado é necessário que sete democratas votem a favor para a lei passar.

O memorando da Casa Branca recomenda que as agências considerem notificar os funcionários sobre possíveis cortes.

O termo usado para os cortes é o mesmo aplicado por Trump nas demissões feitas pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge) de Elon Musk no início deste ano.

A Casa Branca atribui o impasse a “exigências injustas” dos democratas e espera que a paralisação possa ser evitada.

Por sua vez, o líder da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, respondeu com veemência à ameaça da Casa Branca, afirmando que não serão intimidados e criticando o diretor do OMB, Russ Vought.

O debate sobre a paralisação tornou-se comum na política americana, visto o forte confronto entre partidos.

Os democratas buscam aumentar investimentos em saúde e educação, enquanto os republicanos defendem os cortes orçamentários aprovados recentemente.

Donald Trump cancelou uma reunião com líderes democratas até que suas demandas se tornem mais realistas.

Com o Congresso em recesso, a votação decisiva no Senado está marcada para a próxima semana.

Republicanos da Câmara afirmam que não retornarão antes do prazo final e exigem que o Senado aceite seu projeto ou enfrente a paralisação.

A proposta, caso aprovada, seria uma medida temporária para manter o funcionamento até 21 de novembro.

A última paralisação aconteceu em março, quando os democratas acabaram cedendo para evitar o fechamento do governo.

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