Casa Branca pede ao Congresso para reabrir o governo e apoia produtores de carne

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou o apelo para que os democratas aprovem o projeto orçamentário em análise no Senado e reabram o governo, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 23.

Leavitt mencionou várias dificuldades já em curso, como atraso nos pagamentos dos servidores públicos e suspensão de benefícios sociais. “Se os democratas mantiverem o fechamento do governo, haverá muitos cancelamentos de voos no próximo feriado de Halloween”, alertou, referindo-se ao aumento dos protestos de controladores de tráfego aéreo nos aeroportos.

Ao ser questionada, a secretária indicou que o governo do presidente Donald Trump apoiaria um orçamento de longo prazo, que conta com o apoio dos setores mais radicais dos republicanos e manteria o governo em funcionamento até dezembro de 2026. “Porém, já existe um projeto bipartidário e direto sendo analisado no Congresso, e só queremos que ele seja aprovado para que o governo possa reabrir”, destacou.

Leavitt destacou que a importação de carne bovina é fundamental para baixar os preços para a população atualmente, mas frisou que o presidente Trump tem um “plano abrangente” elaborado junto ao Departamento de Agricultura para transformar essa situação.

Segundo ela, o governo vai investir em subsídios e iniciativas para ampliar o número de fazendas americanas de criação de gado, incentivando novos produtores e aumentando a demanda por carne nacional. “Essas ações vão fortalecer a produção e reduzir os custos a longo prazo”, explicou.

Sobre a situação na Venezuela, Leavitt evitou detalhar os recentes ataques a embarcações, mas reafirmou que a administração Trump “não tolerará o narcoterrorismo” e atuará contra “qualquer país que facilite o tráfico de drogas para os EUA”.

A secretária também comentou rapidamente sobre o perdão presidencial concedido ao CEO da Binance, Changpeng Zhao, explicando que Trump exerceu seu “direito presidencial” para pôr fim à “guerra contra as criptomoedas” iniciada durante a gestão do ex-presidente Joe Biden.