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Cascalho solto causou afogamento de moradora do Distrito Federal em Goiás

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Quatro dias após o trágico acidente que vitimou Heloisa Helena Nunes Siqueira, uma moradora do Distrito Federal de 65 anos, em São Luiz do Norte (GO), localizado a 316 km de Brasília, familiares se manifestaram sobre o ocorrido.

A vítima estava em um veículo junto com uma amiga quando tentava embarcar em uma balsa. No entanto, perdeu o controle do carro e acabou caindo nas águas do Rio das Almas.

Simone Nunes Siqueira, irmã de Heloisa, relatou que a amiga da vítima contou que, ao se aproximarem do local da balsa, havia uma descida com cascalho solto. “Heloisa tentou frear, mas percebeu que os freios não funcionavam. A amiga pedia que ela freasse, mas Heloisa respondeu que o carro não tinha freio. Também tentou usar o freio de mão, que não respondeu.”

A amiga contou que devido à descida e ao cascalho solto, o veículo acelerou e, ao chegar à balsa, ultrapassou a embarcação e caiu no rio. Ela disse ainda que não havia ninguém na balsa naquele momento.

Relataram que, ao caírem na água, alguém pediu que tirassem os cintos de segurança, o que foi feito, e orientou que saíssem do veículo. Heloisa afirmou que não sabia nadar, mas a amiga insistiu para que ela saísse, apesar de também não saber nadar, acreditando que alguém ajudaria.

A amiga conseguiu abrir a porta do passageiro e sair, segurando-se do lado de fora do carro enquanto tentava convencer Heloisa a sair também.

O carro começou a afundar; Heloisa soltou a porta e foi submersa junto com o veículo. A amiga quase se afogou, mas foi resgatada por uma pessoa próxima.

Heloisa era uma motorista experiente que havia revisado o carro antes da viagem e tinha um histórico seguro ao dirigir, com apenas pequenos incidentes nos quais não teve culpa.

A família ressaltou pontos importantes do dia do acidente:

  • Somente uma pessoa tentou ajudar e conseguiu salvar a passageira;
  • Os trabalhadores da balsa, identificados por roupas amarelas, demoraram para agir e só um saltou na água, já tarde;
  • Não foram usados coletes salva-vidas ou bóias, apesar de estarem disponíveis;
  • As pessoas presentes pareciam mais preocupadas em filmar e fotografar para redes sociais;
  • Na margem, um homem gesticulava pedindo ajuda, provavelmente também sem saber nadar;
  • O único que agiu rapidamente foi o que pulou no rio para salvar a passageira.

A família desconhece se Heloisa sabia que teria que atravessar um rio em balsa ou das condições ruins da estrada até lá. O caso segue sob investigação policial para esclarecer o que realmente ocorreu.

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