O número de pacientes com dengue confirmada no Distrito Federal cresceu 310% em relação a 2015, segundo dados da Secretaria de Saúde divulgados nesta quarta (23). Até a última segunda-feira (21), 6.958 casos haviam sido atestados por exames. No mesmo período de 2015, eram 1.697 infecções.
AEDES AEGYPTI
A infecção transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já foi detectada em todas as regiões administrativas do DF, incluindo SIA e Varjão, que não tiveram casos registrados durante todo o ano de 2015.
Em Brazlândia, os 1.313 casos até o momento representam aumento de 3.651% em relação aos 35 que apareceram no mesmo período de 2015. Segundo cálculos da própria Secretaria de Saúde, a dengue atinge mais de 2% de todos os habitantes da região.
No Itapoã, o número passou de 19 para 264 – alta de 1.289% entre 2015 e 2016. Apenas Lago Sul e Sobradinho II tiveram redução na incidência de dengue, em taxas de 9% e 19,3%, respectivamente.
Outros casos
O índice de mortes causadas pela dengue no DF e no Entorno não sofreu alterações em relação ao boletim anterior. Foram cinco casos fatais, sendo três da capital e dois de Goiás.
O Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) detectou a presença de todos os quatro tipos do vírus da dengue em circulação no DF. Os micro-organismos foram encontrados em amostras de exames de pacientes do Guará, Santa Maria, Plano Piloto, Taguatinga, Riacho Fundo, Ceilândia e Samambaia.
Nas 11 primeiras semanas de 2016, o GDF identificou 333 casos suspeitos de febre chikungunya, que também é transmitida pelo Aedes aegypti. Destes, 27 já foram confirmados por exame sorológico. Em 2015, apenas dois casos haviam sido confirmados no mesmo período.
A Saúde do DF também registra 289 casos suspeitos de infecção pelo vírus da zika, com 27 confirmações por exames. Como a doença não existia no DF no primeiro semestre de 2015, não há como fazer comparações com o ano anterior.
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