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Saúde

Casos prováveis de chikungunya crescem 64,9% no DF

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De acordo com o Ministério da Saúde, a capital tem 298 casos prováveis da doença até fevereiro deste ano, aumento de 64,9% em comparação com o mesmo período de 2023

Além da epidemia de dengue, o Distrito Federal enfrenta o aumento dos casos de chikungunya. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a capital tem 298 casos prováveis da doença até fevereiro deste ano, um aumento de 64,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 191 casos.

Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde, ocorreram 696 notificações da doença entre janeiro a dezembro de 2023. Apesar do aumento de casos, até agora, não houve mortes por chikungunya no DF.

A chikungunya, assim como a gripe e a dengue são infecções provocadas pelo Aedes aegypti. Por esta razão, especialistas alertam para a necessidade de combater os focos do mosquito para prevenir essas doenças. “O mesmo mosquito Aedes aegypti pode estar infectado simultaneamente pelos dois vírus, da dengue e da chikungunya”, explicou a infectologista Ana Carolina D’Ettores, do Projeto Cuida. “Um grande impacto que o vírus da chikungunya tem para a saúde é a possível sequela de dor articular após a infecção”, completou.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas causados pelo chikungunya, são: febre, dores intensas nas articulações, edemas, dores nas costas, manchas vermelhas pelo corpo, prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés, dores de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite não-purulenta, náuseas e vômitos, dor de garganta, calafrios, diarreia e dor abdominal.

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