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Cerca de 800 mil pessoas seguem sem luz em SP por causa da chuva

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Cerca de 800 mil pessoas continuavam sem energia elétrica na madrugada desta terça-feira (13), segundo balanço da Eletropaulo, como mostrou o Bom Dia São Paulo. As regiões mais afetadas pela forte chuva da tarde de segunda-feira (12) foram as zonas Sul e Oeste da capital. As equipes da companhia de energia trabalham para restabelecer o fornecimento em ruas dos bairros:

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Brooklin
Campo Belo
Moema
Ibirapuera
Morumbi
Butantã

Há equipes na Avenida Miruna, no Ibirapuera, na Avenida Escola Politécnica, no Butantã e, na Avenida Rio Branco, no Bom Retiro. Em todos esses casos, houve queda de árvores sobre a rede elétrica, que romperam os cabos e derrubaram os postes. De acordo com a Eletropaulo, durante a chuva, 96 circuitos, dos 1750, desligaram simultaneamente. Por volta das 22h30, 46 deles já haviam sido religados. Ainda segundo a concessionária, a tempestade de segunda , acompanhada de cerca de 8 mil raios e ventos de 85 km/h “foi a com maiores impactos na rede elétrica deste verão”.

“A rede foi muito danificada. Para cada árvore que caiu tem centenas de pequenos galhos, que se enroscam nos fios”, afirmou o vice-presidente de operações da companhia, Sidney Simonaggio.

A Eletropaulo possui 11 estações meteorológicas, além do convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que dão a previsão de chuva. “As nossa turmas não ficam paradas em base operacional, mas o que ocorre é que não há como se prever a violência com que ela vai castigar. O que temos observado é que temos tido chuvas tão atípica como tem sido o regime das águas. As chuvas são precedidas por ventos muito fortes, raios e águas mesmo não está caindo tanto assim”, declarou.

O temporal ocorreu após o calor bater o recorde do ano na cidade, com 35,4º C. Houve ao menos 30 pontos de alagamento, a maioria intransitáveis. Ao menos 70 árvores caíram, sendo 13 na Avenida Politécnica, na Zona Oeste. Uma pessoa ficou ferida e um carro acabou atingido. O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, ficou fechado por mais de uma hora.

Semáforos
A capital paulista amanheceu nesta terça comsemáforos apagados e árvores caídas em várias regiões da cidade. Como o sistema da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está fora do ar, não é possível precisar quantas ocorrências permanecem ativas na cidade. Na madrugada, avenidas importantes como Ibirapuera e Jabaquara (Zona Sul), assim como Sumaré (na Zona Oeste) tiveram semáforos desligados.

O Bom Dia São Paulo mostrou que um semáforo apagado no cruzamento da Estrada Itapecerica com a Avenida Giovanni Gronchi, na região do Morumbi, na Zona Sul.

Árvores caíram no cruzamento da Alamede Glete com a Avenida Rio Branco, que segue interditada desde a Alameda Eduardo Prado até a Avenida Duque de Caxias. A Prefeitura estava no local, mas não havia ainda previsão para a liberação. A Avenida Escola Politécnica, no sentido Raposo Tavares, permanecia com interdições na  devido a quedas de sete árvores apenas na altura do número 5 mil.

Um balanço da Prefeitura, divulgado antes da chuva de segunda-feira, apontou que cerca de 900 árvores caíram em São Paulo nos últimos 15 dias. No dia 29 de dezembro, um temporal durou cerca de 10 minutos, teve rajadas de vento que atingiram 96 km/h e cerca de 500 mil pessoas ficaram sem luz.

As linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) funcionavam normalmente nesta manhã. Na tarde de segunda, raios atingiram o sistema de comunicação das linhas 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira e interromperam a circulação. O Metrô também funciona sem problemas nesta manhã.

Fonte: G1

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