Cérebro de Estudante Atacado Por Galo Cego Rompeu e Vazou, Revela Laudo

O laudo médico referente ao falecimento do estudante José Marconi de Brito Lima, de 54 anos, revelou que a vítima sofreu uma ruptura na parte frontal do cérebro, resultando no vazamento do órgão para fora do crânio, após um ataque cometido por Michael Costa Da Silva, conhecido como “Galo Cego”.

No dia 17 de julho, Galo Cego desferiu vários golpes com um pedaço de madeira contra José em um ponto de ônibus próximo ao Shopping Butantã, localizado na avenida Deputado Jacob Salvador Zveibil, na zona oeste de São Paulo. Uma câmera de segurança capturou a ação.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada em estado grave, apresentando intenso sangramento e espasmos. O documento policial relata que José apresentava sangramentos pela cabeça e boca, além de um afundamento no crânio, e estava impossibilitado de falar.

José foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas veio a falecer cinco dias após o ataque, por volta das 9h50, conforme atestado pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte foi identificada como traumatismo cranioencefálico grave, evoluindo para morte encefálica.

José Marconi de Brito Lima estudava na Escola Municipal Marechal Deodoro da Fonseca, no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que manifestou pesar pelo ocorrido. A diretoria da escola informou que acionou a Guarda Civil Municipal (GCM), que intensificou a patrulha na região, além de orientar pais e alunos para redobrarem a atenção no trajeto até a escola, situada próxima ao local do ataque.

José era natural de Bananeiras, na Paraíba, e completaria 55 anos um mês após o ocorrido. Era doador de órgãos e deixa esposa e quatro filhos.

Michael Costa Da Silva, conhecido como “Galo Cego”, já havia sido preso na noite do ataque, mas foi liberado após audiência de custódia. Ele foi novamente detido na tarde de 24 de julho por equipes do 16° Batalhão da Polícia Militar e levado ao 89° Distrito Policial do Morumbi.

Outra pessoa relatou que Galo Cego voltou a atacar no mesmo ponto de ônibus onde José foi morto, atingindo uma mulher com uma barra de ferro enquanto ela caminhava com sua filha no local.