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Chavismo protesta na Venezuela contra ações militares dos EUA

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Chavistas realizaram uma marcha nas ruas da capital da Venezuela nesta terça-feira (25) para condenar as “ameaças” feitas pelos Estados Unidos, que recentemente classificaram o suposto Cartel de los Soles como uma organização terrorista.

Em agosto, os EUA enviaram uma frota naval ao Caribe sob o pretexto de combater o narcotráfico. A Casa Branca acusa o presidente Nicolás Maduro de liderar o suposto Cartel de los Soles, alegação que o governo venezuelano chama de “uma mentira absurda”.

Caracas vê esse movimento militar como o primeiro passo para derrubar Maduro e tomar controle das vastas reservas de petróleo do país.

Em um discurso acompanhado pelos principais líderes militares e ministros, Maduro declarou que a Venezuela está passando por um momento crucial que exige a união de toda a nação.

Durante o pronunciamento, o presidente exibiu a espada do Peru, um símbolo de independência concedido a Simón Bolívar há 200 anos.

“Não há desculpas para ninguém, seja civil, político, militar ou policial; ninguém pode se eximir da responsabilidade. É proibido falhar! A pátria exige nosso máximo esforço e dedicação”, disse Maduro.

Maduro caminhou ao lado de centenas de apoiadores até o pátio da Academia Militar da Venezuela, localizada em Fuerte Tiuna, o principal complexo militar do país.

América Romero, líder comunitária de 63 anos de um bairro popular de Caracas, comentou que estão “preparados para enfrentar quaisquer desafios e permanecer fiéis ao presidente Nicolás Maduro“.

Nuris Monagreda, militante de 48 anos do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), afirmou que as manobras militares americanas representam uma ameaça séria.

“Nosso presidente tem buscado manter a diplomacia, mas consideramos agressiva a presença desses navios próximos à nossa costa”, disse. “Eles estão muito perto do litoral venezuelano, o que é intimidante”, completou.

Recentemente, os Estados Unidos enviaram o chefe do Estado-Maior, Dan Caine, a Trinidad e Tobago, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, à República Dominicana para tratar de medidas contra o tráfico de drogas no Caribe.

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