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Chefes negociam Porsche para financiar ataque a promotor em São Paulo

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José Ricardo Ramos adquiriu um Porsche 911 Carrera vermelho em 21 de julho deste ano, por quase R$ 1 milhão, comprado da concessionária de Maurício Silveira Zambaldi, conhecido como Dragão. Poucos dias depois, Ramos vendeu o carro para obter recursos para financiar o assassinato do promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Campinas.

A polícia descobriu a conspiração a tempo, após uma denúncia anônima, e prendeu Ramos e Zambaldi no dia 29 recente. Ambos possuem ligações investigadas pelo Gaeco com Sérgio Luiz de Freitas, apelidado Mijão, apontado como membro da ala violenta do Primeiro Comando da Capital (PCC). Mijão segue foragido.

O Papel de Dragão

Dragão é dono da Dragão Motos, especializada em veículos de luxo, e teria arquitetado o crime em retaliação à Operação Linha Vermelha, que lhe causou prejuízos e investigações por organização criminosa, tráfico e lavagem. Durante a operação, Dragão tentou eliminar provas arremessando seu celular pela janela.

Conexão com o PCC

A investigação revelou uma parceria financeira e operacional entre Dragão e Mijão, com o empresário auxiliando na ocultação de bens ilícitos. Imóveis foram transferidos entre eles e terceiros ligando ao crime organizado.

Financiamento do Ataque

Ramos foi instruído para estruturar o ataque, utilizando o dinheiro da venda e compra do Porsche como parte do financiamento. Ele também monitorava a rotina do promotor, coordenava a obtenção de veículos blindados e contratava pistoleiros.

Vigilância e Planejamento

Ramos usou um veículo de Thiago Salvador, dono de estacionamento e lava-rápido, para acompanhar o promotor, obtendo informações detalhadas, como locais frequentados e a academia. Ramos até viajou a Goiás para receber uma caminhonete blindada que seria preparada para o ataque, com modificações para instalar armamento pesado.

As ações incluíam a troca de placas, remoção do banco e instalação de uma metralhadora capaz de abater pequenas aeronaves, além da contratação de pistoleiros em várias regiões do país.

Ainda não há posicionamento da defesa dos envolvidos. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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