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Chega a 8 mil número de casos de dengue no DF, diz Ministério da Saúde

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Duas pessoas morreram; até 1º de fevereiro, eram 1.780 registros. Levantamento corresponde a período entre 29 de dezembro de 2019 e 7 de março de 2020.

Mosquito Aedes aegypti é o tranmissor da zika, dengue e chikungunya. — Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

O número de casos prováveis de dengue no Distrito Federal cresceu mais de três vezes nas últimas semanas. Segundo o Ministério da Saúde (MS), entre 29 de dezembro de 2019 e 7 de março deste ano, foram 8.050 registros. No mesmo período, foram contabilizadas duas mortes.

A estatística representa aumento de 352% no número de casos em pouco mais de um mês, já que os últimos números divulgados pela pasta apontavam que, até 1º de fevereiro, eram 1.780 registros.

Com os números, o DF fica em 6º lugar no ranking nacional e está entre as unidades da federação com maior incidência de dengue no país, com 266,97 casos a cada 100 mil habitantes. As situações mais graves foram registradas nos estados do Acre, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Dados da Secretaria de Saúde

Os dados divulgados pelo MS também apontam aumento em relação às informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do DF no mês passado. De acordo com um pasta, até 29 de fevereiro deste ano, haviam sido registrados 7.010 casos prováveis de dengue na capital.

Os números indicam ainda que houve crescimento de casos em relação ao ano passado. Até o dia 9 de março de 2019, foram registrados apenas 2.921 ocorrências da doença, segundo a Secretaria de Saúde do DF.

Salas de acolhimento

Pacientes recebem atendimento em tenda de combate a dengue no DF — Foto: ASCOM/IGESDF

No ano passado, o Distrito Federal registrou recorde no número de mortes por dengue. Foram 62 casos, maior total já contabilizado nos monitoramentos da pasta, divulgados desde 1998 – quando foi confirmado o primeiro caso grave da doença no DF.

Para conter o avanço da doença neste ano, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou estado de emergência na saúde. Além disso, contratou 600 agentes comunitários para atuar no combate à dengue.

A Secretaria de Saúde do DF também instalou tendas de atendimento voltadas à doença em hospitais regionais e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Veja lista abaixo:

  1. Planaltina: Hospital Regional de Planaltina /Avenida WL4 – Área Especial – Setor Hospitalar
  2. Guará: Hospital Regional do Guará – QI 06, Lote C, Área Especial
  3. Taguatinga: Hospital Regional de Taguatinga – Setor C Norte, Área Especial 24
  4. Gama: Hospital Regional do Gama –Área Especial nº 1 – Setor Central
  5. Paranoá: Hospital Regional da Leste – Área Especial Hospitalar, Quadra 2, Conjunto K, lote 1
  6. Brazlândia: Hospital Regional de Brazlândia – Área Especial nº 1, Setor Tradicional
  7. Asa Norte: Hospital Regional da Asa Norte – Setor Hospitalar Norte, Quadra 1
  8. Sobradinho: UPA de Sobradinho –DF 420, em frente a AR 13, próximo ao COER Sobradinho
  9. Ceilândia: UPA de Ceilândia – Área Especial D, Via P1 Norte

Sintomas da Dengue

Larvas da dengue, no Distrito Federal — Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília.

A dengue é uma doença febril grave, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar.

Os principais sintomas da doença são:

  • Manchas vermelhas no corpo
  • Dor de cabeça
  • Mal-estar; falta de apetite
  • Dor ao movimentar os olhos
  • Dores musculares intensas
  • Febre acima de 38.5ºC

Combate ao Aedes aegypti

A principal forma de se prevenir contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti é manter o monitoramento constante evitando a água parada que permite a proliferação do inseto. Confira algumas dicas:

  • Em caso de identificação de focos do mosquito, acione a Vigilância Ambiental pelo telefone 160.
  • Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água;
  • Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
  • Mantenha garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo;
  • Mantenha caixas d’água, tonéis e barris de água tampados;
  • O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos. Mas é importante manter a higiene e evitar a água parada durante o ano todo – o mosquito pode sobreviver por um ano.

 

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