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China reinicia punições a redes sociais por conteúdo inadequado

Autoridades chinesas anunciaram neste sábado (20) novas ações disciplinares e punitivas contra as redes sociais locais Weibo e Kuaishou, devido à promoção excessiva de notícias sobre celebridades e à divulgação de conteúdos considerados inadequados.
Essas medidas incluem convocações para entrevistas, ordens para corrigir as falhas em prazos estabelecidos, advertências e punições severas aos diretores das plataformas, informou a Administração do Ciberespaço da China (CAC), sem fornecer detalhes adicionais.
Na semana passada, ações similares foram aplicadas ao RedNote (também conhecido como Xiaohongshu), um aplicativo popular na China.
As autoridades chinesas exigem que as redes sociais mantenham equipes de moderação rígidas para controlar conteúdos considerados subversivos, vulgares, pornográficos ou prejudiciais.
A CAC criticou a Weibo e a Kuaishou por falharem em assumir sua responsabilidade principal na moderação de conteúdo.
Em particular, a agência destacou a classificação das pesquisas mais populares, nas quais conteúdos indesejáveis aparecem em destaque, principalmente aqueles relacionados a atividades de celebridades e publicações triviais.
A Weibo foi acusada de prejudicar o ambiente online, enquanto a Kuaishou contribui para a disseminação excessiva de conteúdos de entretenimento considerados superficiais. Por isso, as medidas disciplinares foram aplicadas.
Weibo é uma plataforma de microblog que permite a publicação de textos e fotos, focando principalmente em notícias atuais, e conta com aproximadamente 591 milhões de usuários ativos por mês, segundo dados de março.
Kuaishou é um aplicativo de vídeos curtos, semelhante ao TikTok, que no início do ano divulgou ter mais de 730 milhões de usuários ativos mensalmente.

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