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Chip em bueiros vai monitorar pontos com risco de alagamentos em SP
Sensor vai apontar locais com lixo e obstruídos durante temporais na capital. Ação faz parte de um plano montado pela Prefeitura para período de chuva.
A Prefeitura de São Paulo vai usar sensores instalados em bueiros e bocas de lobo para monitorar pontos mais problemáticos com acúmulo de lixo e que não dão conta da vazão de água durante temporais na capital. O uso de ‘chips’ é uma das ações da Operação Verão, um plano anual com medidas para o período de chuvas.
Os 110 sensores nas laterais de bueiros e bocas de lobo vão apontar os locais com passagem de água obstruída e uma máquina, com uma câmera instalada, fará a limpeza de bueiros e galerias. As informações são recebidas por uma central, que direciona as equipes para os locais com problemas.
O trabalho, segundo a Prefeitura, é feito de maneira rotineira e quando há risco de alagamentos em pontos críticos. Outras questões, como ações para evitar quedas de árvores e inundações. Os detalhes sobre o plano da Prefeitura para a Operação Verão serão divulgados na tarde desta segunda-feira (7).
Uma das preocupações da Prefeitura é em relação à queda de árvores, principalmente as que estão velhas e doentes. Por isso, os agentes estão trocando as árvores em regiões mais problemáticas, como Higienópolis e Vila Mariana, mas ainda há resistência de moradores.
Piscinões e obras de drenagem
Os piscinões da cidade foram limpos, durante o ano. A vice-prefeita de São Paulo Nádia Campeão fez vistoria em boa parte e disse que estão prontos para armazenarem águas da chuva e com contratos de manutenção em ordem. Ainda segundo a Prefeitura, esta administração investiu R$ 4,8 bilhões em 13 obras de drenagem espalhadas pela cidade.
Áreas de risco
A cidade de São Paulo, segundo a Defesa Civil do Município, tem atualmente 105 mil famílias que vivem em 407 áreas de risco, ou seja, perto de córregos, encostas ou morros. A Zona Sul concentra o maior número de áreas de risco, 176. Depois, a Zona Norte com 107, a Leste com 100 e a Oeste com 24, segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pela Defesa Civil, em 2010.
A Prefeitura disse que retirou 12 mil pessoas das áreas de risco em 2015 e montou um trabalho de informação para os moradores em áreas de risco, aprimorando os sinais de atenção e de risco. Uma das preocupações da administração municipal é a barragem do Jardim Pantanal.
Segundo a Prefeitura, a obra está pronta, mas o estado de São Paulo não fez o pôlder da Vila Itaim, que ajudará a evitar enchentes no local. Sem essa proteção, a Prefeitura acredita que haverá muitas inundações neste verão.
Já o Departamento de Águas e Energia Elétrica do estado de São Paulo (DAEE) informou que ainda não fez a obra porque a Prefeitura de São Paulo precisa retirar as famílias do local.
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