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Chuva forte deixa 46 mil casas sem energia em São Paulo

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Mais de 46 mil residências estão sem eletricidade em São Paulo na manhã desta quarta-feira (17/12), devido às intensas chuvas que atingiram a região metropolitana na terça-feira (16/12), conforme informado pela concessionária Enel.

Essa situação ocorre apenas oito dias após uma ventania causada por um ciclone extratropical ter atingido o estado, com ventos que chegaram a quase 100 quilômetros por hora. No auge da crise, o apagão histórico, que durou até cinco dias em algumas áreas, impactou mais de 2 milhões de imóveis.

Na capital paulista, a mais afetada nesta quarta, são 28.729 endereços sem energia. Em Osasco, na região metropolitana, 5.843 imóveis estão sem luz. São Bernardo do Campo, na região do ABC, tem 4.315 residências afetadas.

A Enel comunicou em seu site oficial que, nos próximos dias, em decorrência de uma frente fria, a área sob sua concessão terá chuvas generalizadas, acompanhadas de fortes ventos e descargas elétricas.

A concessionária ativou seu plano de contingência, aumentando as equipes de campo e melhorando os canais de atendimento para oferecer suporte adequado em casos de emergência.

Fim do contrato com a Enel

Após reuniões com o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), anunciou que solicitará a caducidade do contrato com a Enel.

“Decidimos solicitar à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o início do processo de caducidade. Estamos unidos — governo federal, estadual e municipal — para começar um processo rigoroso e regulatório. Esperamos que a Aneel responda rapidamente ao povo de São Paulo iniciando o procedimento que certamente levará à melhoria da qualidade do serviço”, declarou Silveira.

Até então, o ministro demonstrava posição contrária à rescisão do contrato com a Enel, vigente até 2028.

Multa aplicada à Enel pelo Procon

O Procon de São Paulo aplicou uma multa de R$ 14,2 milhões à Enel devido ao apagão que deixou cerca de 3 milhões de pessoas sem energia na capital entre os dias 8 e 10 de dezembro.

O órgão municipal informou que notificou a empresa por falhas no serviço, mas a concessionária não conseguiu garantir o fornecimento contínuo de energia elétrica. Após análise das reclamações dos consumidores, o Procon confirmou o descumprimento das normas vigentes.

Alexandre Silveira destacou a importância do trabalho conjunto e transcendente a questões políticas para a melhoria da qualidade de vida da população desde o início do governo Lula.

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