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Cigano armado sequestra prima de 15 anos para se casar, diz polícia
A Polícia Civil do Distrito Federal procura o cigano Lorrano Silva Rocha, conhecido como “Cabureu”, suspeito de sequestrar uma prima de terceiro grau de 15 anos com quem queria se casar. A menina desapareceu do acampamento onde vive com a família, em Sobradinho, no domingo (13). Ela é cinco anos mais nova que o homem.
De acordo com o delegado-chefe da Divisão de Repressão a Sequestros, Leandro Ritt, o suspeito não tem carteira de identidade, o que dificulta a investigação da polícia. Rocha teria entrado em contato duas vezes com a família.
“Ele não quer dinheiro. O intuito dele é ter a jovem como esposa. Ele aproveitou que os adultos tinham saído do acampamento, que fica localizado na Rota do Cavalo, e raptou a menina, a ameaçando com um revólver. Durante a fuga, ele chegou a disparar duas vezes para cima para assustar os vizinhos”, disse.
Emocionada, a mãe da adolescente, Maria de Fátima Mendes, diz estar desesperada e temer pela segurança da filha. “A Nina nunca beijou na boca, nunca namorou. Ela é minha princesa. Tenho medo que ele trate ela com violência. Havia boatos de que ele gostava dela. Mesmo assim, minha filha nunca deu chance para ele.”
A cigana diz que a família estava há três meses no acampamento. Segundo ela, o sequestro foi uma surpresa, já que todos os ocupantes eram “amigos”. “Nunca deixei ela sozinha. Mesmo sendo independente, já que ela sabia fazer comida e cuidar da casa, nunca tive coragem. Eu estava na feira tentando vender nossos panos de pratos quando recebemos uma ligação de que ela havia sido raptada. Meu coração parou na hora.”
De acordo com o delegado, caso seja preso, o suspeito responderá pelos crimes de sequestro e porte ilegal de armas. “Ele pode pegar de uma pena inicial de cinco anos de reclusão. Caso seja comprovado abusos sexuais, ele responderá por mais 15 anos”, disse.
A família acredita que eles estejam em Planaltina de Goiás, porque Rocha tem amigos pela região. Segundo o pai de Nina, André Mendes, o cigano andava com “companhias negativas ” e não era uma boa pessoa.
“A família dele está no nosso lado, estão nos ajudando também. Ele não quer devolver a minha filha. Nos dois contatos, ele estava rindo e dizendo que já tinha conseguido o que queria. Na última ligação, conseguimos falar com ela, e ela estava bem nervosa e perguntava onde nós estávamos”, conta.
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