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Cinco integrantes do maior cartel da Colômbia morrem em confronto com militares

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Cinco integrantes do Clã do Golfo, o maior cartel de drogas da Colômbia, foram mortos em um confronto com militares no noroeste do país, conforme comunicado do Exército nesta quarta-feira (29).

Apesar das recentes tentativas do governo de estabelecer um diálogo, realizadas no Catar, o presidente Gustavo Petro intensifica as operações contra esse grupo, que atua no tráfico de cocaína e na mineração ilegal.

O Exército reportou que cinco membros do Clã foram eliminados em combates na região de Antioquia.

Nessa área, o cartel mantém o controle de minas ilegais de ouro, consideradas por especialistas como sua principal fonte de recursos.

Delegados do presidente Petro e representantes do grupo armado realizaram, em setembro, uma série de encontros visando iniciar negociações para a desmobilização da organização, mas os detalhes dessas reuniões não foram divulgados.

O líder das negociações do governo, Álvaro Jiménez, declarou na época para a AFP que os traficantes condicionam seu desarmamento a benefícios judiciais e garantias de proteção.

O conflito entre o Clã, que se auto denomina Exército Gaitanista da Colômbia (EGC), e as forças de segurança teve início na primeira década deste século.

O poder do grupo tem crescido devido a alianças criminosas com membros das forças de segurança, políticos e organizações internacionais envolvidas no tráfico de cocaína, conforme estudos indicam.

Atualmente, o cartel possui entre 6 mil e 7 mil integrantes, conforme informou Jiménez. O representante alertou, em setembro, que o governo não considerava uma pausa no conflito.

O principal chefe da organização, conhecido como Otoniel, foi extraditado para os Estados Unidos em 2022. Após sua saída, o controle do cartel ficou sob a liderança de Chiquito Malo.

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