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Cirurgia de Bolsonaro: anestesia, fortalecimento muscular e exames

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O ex-presidente Jair Bolsonaro será internado na quarta-feira em Brasília para realizar exames e preparar-se para uma cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral.

A autorização para a internação veio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após laudo da Polícia Federal indicar a necessidade da operação.

O dia de quarta-feira será destinado a exames clínicos, e a cirurgia ocorrerá na manhã de quinta-feira (25), Natal, prevista para durar entre três e quatro horas.

Esta será a sétima cirurgia do ex-presidente desde 2018, decorrente das sequelas da facada que sofreu durante a campanha presidencial. Todas as intervenções foram relacionadas a esse ferimento.

Preparação e natureza da cirurgia

Antes da operação, Bolsonaro passará por diversos exames clínicos e laboratoriais para confirmar o diagnóstico, avaliar sua saúde geral e minimizar riscos durante o procedimento. Isso inclui avaliações cardiológica e anestésica, ajustes nos medicamentos e preparação clínica.

A cirurgia de quinta-feira é considerada mais simples que a de abril, quando ele foi submetido a uma operação complexa para desobstruir o intestino, que durou cerca de 12 horas.

O que é a hérnia inguinal bilateral

Hérnia inguinal bilateral ocorre quando parte do intestino protrai através de pontos enfraquecidos na parede abdominal na região da virilha.

A cirurgia visa reposicionar o intestino e reforçar os músculos locais para evitar dores, complicações e novas hérnias.

O procedimento será feito sob anestesia geral, com monitoramento constante das funções vitais.

Bloqueio anestésico do nervo frênico

A equipe médica poderá realizar um bloqueio do nervo frênico para ajudar a conter crises de soluços persistentes que Bolsonaro tem apresentado recentemente. Esse nervo controla o diafragma, e o bloqueio busca cessar sinais nervosos anormais que causam contrações involuntárias. O momento exato para esse procedimento ainda será definido.

Pós-operatório

Após a cirurgia, Bolsonaro terá controle rigoroso da dor com medicações apropriadas e monitoramento contínuo. A recuperação inclui fisioterapia para movimentação precoce e melhora da função respiratória, além de prevenção de tromboses.

A equipe médica espera que ele permaneça internado de cinco a sete dias para analgesia, fisioterapia, prevenção de complicações e observação clínica, levando em conta o histórico das cirurgias abdominais.

Autorização judicial

A defesa solicitou a internação em 24 de dezembro para exames e a cirurgia no dia seguinte. Alexandre de Moraes autorizou após avaliação técnica, ressaltando que Bolsonaro mantém condições adequadas de tratamento na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, próxima ao hospital.

O ministro informou que a cirurgia é eletiva, não emergencial. A perícia da Polícia Federal indicou que a intervenção deve ocorrer o mais rápido possível, sem urgência imediata.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses após condenação do STF por tentativa de golpe de Estado. Moraes destacou que a autorização para a internação não afeta a execução da pena.

Bolsonaro estará acompanhado durante a internação pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A entrada dos filhos, senador Flávio Bolsonaro e vereador Carlos Bolsonaro, depende de decisão judicial.

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