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CLDF: nova reforma só espera pelo Carnaval

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Novidade na Câmara foi a presença de José Flávio Oliveira, articulador político para Rodrigo Rollemberg

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Em dia de casa cheia, a Câmara Legislativa realizou, ontem, a primeira sessão de 2016. Embora a reunião do colégio de líderes não tenha acordado a votação de projetos, 19 deputados estavam em plenário na abertura dos trabalhos.

A novidade foi a presença de José Flávio Oliveira, experiente articulador político incorporado ao governo Rollemberg no final de 2015. Com bom trânsito entre os parlamentares, até mesmo com os de oposição, José Flávio nega que vá compartilhar com Igor Tokarski, adjunto de Relações Institucionais e Sociais, o papel de interlocutor do Executivo com o Legislativo.

Segundo ele, ainda não está decidido de que forma ele atuará. “Isso só será definido na minirreforma administrativa que o governador   Rollemberg anunciará depois do Carnaval”, explica. “Será na área de articulação política, não necessariamente na Câmara Legislativa, onde o governo está representado pelo Igor”, completa.

Como sempre ocorre na reapresentação dos deputados distritais, o chefe do Executivo encaminhou mensagem ao Legislativo. Coube ao secretário-chefe da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais, Sérgio Sampaio, ler o documento de 30 páginas preparado pelo Buriti.

Em pouco mais de uma hora, Sampaio fez uma extensa exposição sobre a situação encontrada quando Rollemberg tomou posse, relacionou os investimentos realizados na cidade e projetou as ações que devem ser implementadas esse ano. “Existem inúmeras prioridades, queremos continuar investindo em urbanização de áreas carentes, entregar obras em programas habitacionais, combater o uso irregular do solo e a grilagem”, explica Sampaio. “Em breve, iniciaremos obras de drenagem pluvial, que tem sido um tormento  para todo”, completa o chefe da Casa Civil.

Lei do Silêncio é prioridade

O líder do governo na Câmara Legislativa, deputado Julio Cesar (PRB) considera prioritárias, neste primeiro momento, a votação, e aprovação, das matérias que tratam da venda de parte do terreno do Parque do Guará, a regulamentação do serviço de transporte prestado por meio do aplicativo Uber.

Ganha ênfase a nova Lei do Silêncio, que poderá ser uma versão híbrida do projeto de lei do deputado Ricardo Vale (PT) com contribuições de órgãos do governo. “Também esperamos os textos do PPCUB [Projeto de Preservação e Conservação do Conjunto Urbanístico de Brasília] e da Luos [Lei de Ocupação e Uso do Solo], que precisa, para o bem da cidade, ser votados o mais rápido possível.

O adjunto de Relações Institucionais, Igor Tokarski, deixou transparecer que o governo não cogita elaborar projetos que tratem do aumento de impostos.  “Temos que continuar atentos ao aumento de receita, sem que haja prejuízos maior ao cidadão, ao bolso do contribuinte”, pondera.

Para que as estratégias traçadas pelo governo surtam o efeito desejado, é necessário, segundo Tokarski, continuar o diálogo permanente, aberto, transparente e responsável com a Câmara.

Saiba mais

Para Sérgio Sampaio, na medida em que as ações do governo sejam bem sucedidas, a população passa  a ser otimista.

“Acreditamos, sim, que, em face do dever de casa feito, do imenso esforço fiscal que fizemos, tudo isso  nos permitirá  falar em otimismo”, avalia.

 Segundo ele, o Executivo cumprirá suas metas e a missão para o qual o governador foi eleito.

“Tenho certeza de que o discurso de euforia otimismo virá com o tempo, a partir do momento que passemos a entregar soluções efetivas à população, nas áreas de mobilidade, habitação e saúde, entre outras”, finalizou o secretário-chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio

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