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CNBB critica atuação do Congresso em 2025

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem de início de ano em que expressa preocupações quanto ao desempenho do Congresso Nacional em 2025.

Entre os pontos negativos destacados pela entidade está a tentativa de aprovação da tese do Marco Temporal no Senado, que depois foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), além das alterações na Lei Geral do Licenciamento ambiental, sancionadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com vetos posteriormente derrubados pelo Congresso.

A CNBB também criticou o alto custo com juros e amortização da dívida pública, que compromete investimentos essenciais em áreas como educação, saúde, moradia e segurança.

A entidade ressaltou ainda o aumento da corrupção na vida pública, a quebra do decoro parlamentar e a flexibilização de leis importantes, como a Lei da Ficha Limpa.

O comunicado da CNBB alerta para os perigos dos discursos de ódio, manipulação da verdade e radicalismos ideológicos, que prejudicam a dignidade humana e a democracia no país.

Segundo a instituição, nenhum projeto político deve se sobrepor à vida, ao respeito à pessoa humana e à justiça social, defendendo a democracia como um patrimônio que precisa ser zelado pelo povo brasileiro.

Como seguidores de Jesus Cristo, os bispos destacam o compromisso de serem promotores da paz, do diálogo e da responsabilidade social, buscando a reconciliação nacional.

Por outro lado, a CNBB celebra avanços econômicos, como a diminuição das sanções dos Estados Unidos aos produtos brasileiros, a redução do desemprego e medidas para equilíbrio na carga de trabalho e tributação.

A organização também se alegra com a realização da COP-30 em Belém do Pará e o posicionamento do Brasil como líder em energias renováveis, ressaltando o engajamento da Igreja na crise climática sem envolvimento político direto.

No setor de saúde, a CNBB destaca a melhoria na média de médicos por habitante e agradece ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A nota é assinada pelo presidente da CNBB, Dom Jaime Cardeal Spengler, Arcebispo de Porto Alegre; pelo 1º Vice-Presidente, Dom João Justino de Medeiros Silva, Arcebispo de Goiânia; pelo 2º Vice-Presidente, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, Arcebispo de Olinda e Recife; e pelo Secretário-Geral, Dom Ricardo Hoepers, Bispo Auxiliar de Brasília.

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