As vendas no varejo registraram alta de 0,7% em novembro, na comparação com outubro. No mês anterior, as vendas haviam recuado 0,9%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Impulsionaram o resultado positivo os setores de artigos de uso pessoal e doméstico (8%) e móveis e eletrodomésticos (6,1%) – que têm presença forte na internet e foram influenciados por eventos promocionais, como a Black Friday, data em que o varejo promove promoções.
Livros, jornais e papelaria (1,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%) também tiveram desempenho melhor do que no mês anterior. Segundo o IBGE, o setor de hipermercados foi beneficiado pela alta do rendimento dos brasileiros e pela deflação do preço de alimentação no domicílio.
Do outro lado, registraram recuo os setores de combustíveis e lubrificantes (-1,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,8%), ambos haviam tido resultado positivo em outubro, respectivamente, 1,6% e 2,7%.
O setor de tecidos, vestuários e calçados (0,0%) manteve as vendas estáveis na passagem de outubro para novembro de 2017.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas avançou 2,5% em relação a outubro de 2017. Na comparação com o novembro de 2016, o avanço anual foi de 8,7%.
Comparação anual
Na comparação de novembro de 2017 com o mesmo período do ano anterior, o comércio varejista registrou crescimento de 5,9%. O volume de vendas também subiu 8,7%.
Móveis e eletrodomésticos, com alta de 15,6% no período, foi o setor com melhor desempenho, segundo o IBGE. Na sequência, destaca-se o setor de tecidos, vestuário e calçados, com crescimento de 9,1% em relação a novembro de 2016.
Entre os segmentos que registraram recuo estão os de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,8%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%).
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