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Com projetos na Câmara, distritais querem alterar regra de faixa exclusiva

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A criação de faixas exclusivas para ônibus foi uma das maiores apostas para melhorar o transporte público de Brasília. Os corredores reduziram em quase 30 minutos o tempo de viagem em vias como a EPNB e a EPTG e são elogiados por usuários do sistema — apesar de reclamações de proprietários dos outros tipos de veículos. Especialistas em transportes defendem a ampliação das áreas exclusivas, mas, na Câmara Legislativa, não faltam propostas para mudar a destinação desses espaços.

Tramitam na Casa nove propostas que alteram a destinação das faixas reservadas aos ônibus. Os projetos de lei protocolados de 2012 para cá liberam o uso dos corredores exclusivos por idosos ou deficientes, carros-fortes, veículos de escolta armada e carros de empresas como CEB e Caesb. Há também uma proposição para autorizar a circulação de carros em dias de greve de rodoviários e outra que prevê um rodízio de automóveis particulares que seriam liberados para circular nos corredores de acordo com o fim da placa. Só este ano, foram apresentados três projetos de lei na Câmara Legislativa que propõem a ampliação de possibilidades para circulação no local.

Cinco importantes vias do Distrito Federal já contam com faixas reservadas ao transporte público: EPTG, EPNB, W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul. Nessas rodovias, só ônibus, micro-ônibus, táxis, ônibus fretados, veículo de transporte escolar e ônibus interestaduais autorizados pelo DFTrans podem transitar pelo corredor. No total, o Distrito Federal tem 55km de vias exclusivas. A principal faixa é a da EPNB, que tem 24km e recebe diariamente 20 mil passageiros, usuários de 180 ônibus em 26 linhas.

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