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Comida especial de Bolsonaro preocupa PF, que solicita laudo médico

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A equipe de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá fornecer um laudo médico que comprove a necessidade de uma dieta especial para que ele continue recebendo refeições externas na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde está detido.

Bolsonaro tem recusado os alimentos fornecidos pela Polícia Federal, optando pelas refeições preparadas pela sua esposa, Michelle Bolsonaro. Contudo, a entrega diária dessas refeições tem causado preocupação à corporação, que questiona a procedência e a qualidade dos alimentos entregues.

Em caso de problemas de saúde relacionados à alimentação, a responsabilidade recairia sobre a Polícia Federal que mantém a custódia do ex-presidente.

Segundo normas que regulam situações de custódia, a comida deve ser fornecida pela polícia. No entanto, fontes indicam que, dada a delicadeza do caso envolvendo um ex-presidente com questões de saúde, não se pretende restringir a alimentação sem que haja a devida comprovação médica.

Se a dieta prescrita envolver alimentos simples já disponíveis na superintendência, as refeições externas poderão ser vetadas. Para isso, a Polícia Federal aguarda um laudo médico oficial, a ser protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após visitar seu pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou sobre a alimentação, afirmando que seria injusto impedir a entrega da comida preparada pela família.

— Isso não pode acontecer, não é um tratamento dado para uma pessoa idosa. Não é nenhum luxo. É uma questão da saúde dele — afirmou o senador.

As refeições de Bolsonaro são entregues diariamente por Michelle Bolsonaro. Devido às cirurgias abdominais realizadas, o ex-presidente segue uma dieta restrita e também demonstra receios relacionados à segurança alimentar enquanto está detido.

Bolsonaro foi preso preventivamente no último sábado após violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar. Nesta terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, confirmou a decisão judicial, determinando a permanência do ex-presidente na superintendência para cumprir a pena de 27 anos e três meses impostas pela Corte pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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