Esqueça os velhinhos jogando dominó na praça. É possível que você, a caminho do trabalho ou de uma festa, tenha passado por alguma cena desse tipo e sentiu medo de ficar assim depois de envelhecer. Afinal, já passou dos 50 anos e sabe que ninguém fica mais jovem com o passar do tempo, certo? Acontece que o futuro reserva para você muito mais do que tardes bucólicas e filas de banco de manhã.
A geração que está passando dos 60 anos agora não tem tempo a perder. Faz academia, viaja, empreende. Aproveita o tempo livre e, se possível, o patrimônio acumulado para realizar sonhos antigos. Precisa, sim, cuidar ainda mais da saúde, mas isso não chega a ser um problema – o século 21 é cheio de recursos. Você vai chegar ao ano de 2050 e encontrar um mundo de tamanha qualidade de vida que será comum encontrar outras pessoas com mais de 100 anos.
Como toda nova fase da vida, essa vai apresentar alguns desafios, todos muito estimulantes. Vamos aos principais deles.
Cuidar do corpo
Você certamente já cansou de ouvir todas as recomendações sobre alimentação saudável e prática de exercícios físicos. Pois saiba que elas são repetidas exaustivamente por um motivo: funcionam. Evitar estresse, tabagismo e álcool em excesso, comer com equilíbrio e movimentar o corpo são o melhor atalho para continuar vivendo bem. Se você nunca tomou muito cuidado com essas questões, comece a projetar uma nova rotina para sua vida. Encaixe alimentos de que gosta e são saudáveis, reduza aqueles que não fazem tão bem. Quanto aos exercícios, não precisa passar o dia todo malhando, se por acaso você não gosta de academia. Existem dezenas de alternativas, de caminhadas a ioga, incluindo até mesmo cuidar do seu jardim! Agora, se você já pratica exercícios e se alimenta bem, procure manter esses hábitos, adaptando-os aos desafios da idade – pode ser o caso, por exemplo, de trocar uma atividade física por outra, menos exigente.
Cuidar da mente
Quanto mais você lê, mais está exercitando seu cérebro. Por que não, inclusive, pensar em estudar de novo? Existem centenas de opções de bons cursos universitários, muitos realizados em plataformas online, que podem manter sua mente ativa e apresentar novas perspectivas para o futuro. Essa é uma fase da vida em que você pode se permitir estudar algo que sempre quis e, quem sabe, começar uma nova carreira. Ou então, simplesmente, fazer um curso que lhe dê prazer. Mas estudar num ambiente institucionalizado não é a única alternativa. Quanto mais você desafiar seu intelecto, melhor vai se sentir. Conhecer novos hobbies pode ser muito divertido e estimulante.
Conhecer lugares e pessoas
Viajar fora de temporada é uma das maiores vantagens que a idade proporciona – isso no caso de você ter optado por se aposentar ou ao menos reduzir a carga de trabalho. Da Amazônia à Tailândia, do Canadá à África do Sul… Não existem limites. Muitas agências transformam essas viagens em pretexto para juntar pessoas de interesses parecidos e de lugares diferentes do Brasil, que se reúnem para, por exemplo, conhecer a República Tcheca juntas. Mas você também pode fazer viagens de casal, com os filhos e netos, ou mesmo sozinho. O importante é se organizar para aproveitar essa nova fase da vida para proporcionar a si mesmo novas experiências.
Aceitar novos desafios
Quem disse que você precisa parar de trabalhar? Se você tem décadas de atuação profissional intensa e sempre gostou do que faz, a aposentadoria pode não ser o seu sonho. Mais uma vez, o segredo aqui é fazer ajustes na rotina: quem sabe um outro emprego de meio período. Ou um cargo diferente na mesma companhia, algo que permita tirar algumas horas de folga de vez em quando. Ou até abrir um negócio próprio, que permita realizar um sonho antigo – o importante, nesse caso, é evitar correr riscos financeiros excessivos ou entrar em algum ramo de atividade que tome mais do seu tempo do que você gostaria. Agora, talvez você queira mesmo parar de trabalhar para escrever um livro, estudar fotografia ou culinária, aprender a tocar piano… Aproveite para buscar novos projetos e realizar sonhos!
Fontes
IBGE; Centro Internacional de Longevidade; GfK Indicator; Ministério da Saúde; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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