Tecnologia
Comprado por US$ 22 bilhões, WhatsApp gera prejuízo milionário
O Facebook liberou nesta terça-feira, 28, seus resultados do terceiro trimestre fiscal de 2014 e, juntamente com eles, saíram os primeiros números públicos do WhatsApp, agora que o aplicativo oficialmente faz parte do conglomerado. O app, que custou US$ 22 bilhões à empresa de Zuckerberg, perdeu US$ 140 milhões no último ano inteiro.
Os números do WhatsApp não são, financeiramente falando, nem um pouco animadores. Apesar de ser gigantesco e ter uma base de usuários de cerca de 600 milhões de pessoas, segundo os números mais recentes, a empresa teve receitas de apenas US$ 10 milhões nos últimos 12 meses.
É interessante observar que o WhatsApp tem um modelo de negócios que pede que seus usuários paguem US$ 1 por ano, mas mesmo assim a empresa está longe de faturar US$ 600 milhões por ano. Isso significa que muitos usuários ainda não pagam pelo uso do serviço.
No fim das contas, fica mais óbvio que o Facebook não comprou o serviço pelo lucro, mas para absorver a massa de usuários e capitalizar em cima das informações que conseguir coletar destas pessoas. Mesmo assim, conseguir o retorno deste US$ 22 bilhões será um longo caminho.
Nem só de WhatsApp vive o Facebook. A empresa ainda tem uma rede social altamente lucrativa e rentável, que continua crescendo em número de usuários. Os números não mentem: o lucro do terceiro trimestre de 2014 quase dobrou em relação mesmo período do ano passado, saltando de US$ 736 milhões para 1,397 bilhão.
Sobre o número de usuários, a rede social chegou a 1,35 bilhão de pessoas que acessam mensalmente o serviço, ganhando 30 milhões de usuários em relação aos números anunciados em julho, quando a rede social se mantinha com 1,32 bilhão de usuários ativos mensais. Foi um aumento de 2% nos últimos três meses, mas, em comparação com o terceiro trimestre de 2013, o salto foi de 14%, mantendo-se na média recente da empresa.
Entre outros números interessantes estão o crescimento das receitas, chegando a US$ 3,2 bilhões no trimestre, contra apenas US$ 2 bilhões no mesmo período do ano passado. Além disso, há de se ressaltar a presença forte da rede social em dispositivos móveis, com 703 milhões de pessoas acessando a rede diariamente por celulares e tablets e 1,12 bilhão entrando pelo menos uma vez por mês.
Fonte: Olhar digital
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