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Condenação do ex de Tainara é resposta à sociedade, diz advogado

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A morte de Tainara Souza Santos mobilizou uma luta por justiça e contra o feminicídio em São Paulo. Aos 30 anos, Tainara passou 25 dias internada após ter sido atropelada e arrastada por quase 1 km na Marginal Tietê no final de novembro, falecendo na véspera do Natal.

O movimento Mulheres da Várzea convocou uma manifestação para 13 de dezembro, cobrando políticas eficazes para a proteção das mulheres e clamando por justiça às milhares de vítimas de violência. A mensagem do movimento destaca a dor e o clamor do povo por justiça diante da violência contra mulheres.

O advogado da família, Wilson Zaska, pediu uma pena elevada para o responsável, ressaltando que a condenação é uma resposta mínima, mas importante para a família e a sociedade, mesmo que não apague a dor da perda.

Tainara sofreu a amputação das duas pernas após o acidente. O acusado, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi preso e agora será investigado por feminicídio consumado, podendo receber até 40 anos de prisão.

O velório e sepultamento de Tainara ocorrerão no Cemitério São Pedro, na zona leste de São Paulo, com velório às 8h e sepultamento às 12h.

A mãe de Tainara, Lúcia Aparecida da Silva, divulgou uma mensagem emocionante nas redes sociais comunicando o falecimento da filha, pedindo orações e justiça.

Câmeras de segurança registraram o momento do atropelamento e arrasto na Marginal, mostrando Tainara sendo atingida enquanto caminhava com um amigo. A vítima sofreu sérias lesões e edema cerebral, que não indicou grandes complicações.

O suspeito declarou arrependimento, afirmando que não conhecia Tainara e relatando uma sequência de eventos que teriam motivado o acidente, incluindo uma briga anterior e um possível problema mecânico do veículo. Contudo, ele fugiu do local e foi preso no dia seguinte após reserva em hotel, tendo até mesmo se envolvido em confronto com a polícia.

As investigações da polícia mostram que o acusado conhecia a vítima, tendo tido um relacionamento casual que terminou. Agiu movido por ciúmes e não aceitou a separação. Durante o arrasto, uma pessoa tentou convencer Douglas a parar o carro, mas ele não o fez, e a vítima só sobreviveu à situação porque foi desprendida do veículo. A irmã da vítima confirmou que o acusado a perseguia há algum tempo e que não tiveram um relacionamento sério.

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