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Centro-Oeste

Condomínio de Bolsonaro comemora prisão com fogos sem vigília

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A provável desmobilização da vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) em frente ao Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, trouxe alívio aos moradores. Neste sábado (22/11), os residentes celebraram a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro com uma queima de fogos.

No grupo do condomínio no WhatsApp, uma vizinha do ex-chefe do Executivo comentou: “Achei ótimo. Povo convocando vigília na frente do condomínio… Deus me livre! Agora vão fazer vigília na frente da Polícia Federal e não atrapalha a vida do condomínio”.

Logo depois, outra vizinha perguntou: “Alguém ouviu os fogos?”. E uma terceira declarou: “Sim, aqui na quadra 2 escutamos fogos de artifício”.

Nas primeiras horas da manhã, os moradores conversavam que as pequenas celebrações seriam discretas, feitas por grupos restritos de amigos, com receio de retaliações. Porém, com o passar do tempo, algumas pessoas manifestaram-se no grupo do condomínio no WhatsApp.

Um dos moradores publicou: “Bom dia. Lenha está disponível na minha casa”. Outro respondeu: “Hoje é dia perfeito para um churrasco”. Logo após, um vizinho do ex-presidente comentou: “Amanhã é véspera do meu aniversário. Gosto de comemorar adiantado. Vamos fazer uma festa aqui em casa. Desejo não incomodar os vizinhos”.

Poucos minutos depois, um morador compartilhou no grupo a música “É hoje” na versão do cantor Caetano Veloso, que diz: “Diga, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz que eu”.

Comemorações e conflitos

Em setembro deste ano, moradores do condomínio do Jair Bolsonaro organizaram uma festa para celebrar sua condenação. O local foi decorado com bordados e mensagens que expressavam resistência.

O grupo “Linhas da Resistência”, conhecido por produzir bordados com temas sobre direitos humanos, defesa da democracia, meio ambiente e comunidade LGBT, foi responsável pela decoração da festa que tinha o propósito de celebrar a democracia, explicou uma das organizadoras.

No dia seguinte à festa, houve desentendimentos entre os moradores. Aqueles que apoiam o ex-presidente qualificaram o churrasco como “sem importância” e criticaram a baixa participação, enquanto outros responderam ironicamente, gerando um clima de tensão.

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