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Confiança do consumidor cresce em outubro, alcançando 88,5 pontos

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou um aumento de 1,0 ponto em outubro em comparação a setembro, atingindo 88,5 pontos, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta segunda-feira, 27. Este é o segundo mês consecutivo de alta. Considerando a média móvel dos últimos três meses, o índice avançou 0,6 ponto.

“A sequência de alta na confiança do consumidor reforça a tendência de recuperação gradual do índice, iniciada em março de 2025, após as quedas verificadas no final do ano passado. Essa evolução foi impulsionada pela melhora na percepção do presente e das perspectivas futuras, com destaque para o aumento da confiança entre famílias de menor renda. Por outro lado, chama atenção a segunda queda consecutiva na avaliação da situação financeira atual e uma forte redução no interesse por compras de bens duráveis”, analisou Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre/FGV, em comunicado oficial.

Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, alcançando 83,0 pontos. A avaliação sobre a condição da economia local no presente cresceu 2,3 pontos, chegando a 95,5 pontos, enquanto a percepção sobre a situação financeira das famílias recuou 0,3 ponto, totalizando 70,8 pontos, marcando a segunda queda seguida.

O Índice de Expectativas (IE) registrou crescimento de 1,0 ponto, totalizando 92,8 pontos. A projeção para a economia local nos próximos meses avançou 2,3 pontos, atingindo 106,9 pontos, o maior patamar desde outubro de 2024, enquanto a previsão para a situação financeira futura das famílias subiu 5,8 pontos, chegando a 89,7 pontos. O indicador referente ao ímpeto de compra de bens duráveis caiu 5,6 pontos, registrando 82,6 pontos.

“O cenário do mês revela um consumidor menos pessimista, sustentado pela estabilidade do emprego e da renda, além de uma tendência de queda da inflação nos últimos meses. Entretanto, os níveis de inadimplência e a elevada taxa de juros limitam uma recuperação mais vigorosa da confiança”, complementou Gouveia.

A alta na confiança foi mais expressiva entre consumidores de menor renda. Para famílias com rendimento mensal até R$ 2.100, o índice cresceu 5,1 pontos, alcançando 82,6 pontos. Já os grupos com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 e entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600 apresentaram quedas de 1,9 ponto, totalizando 88,6 pontos, e 0,4 ponto, chegando a 85,8 pontos, respectivamente. Entre consumidores com renda superior a R$ 9.600, o ICC registrou leve alta de 0,3 ponto, ficando em 94,2 pontos.

A pesquisa referente a outubro foi realizada entre os dias 1º e 22 do mês.

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