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Conflito entre EUA e Venezuela: O que devemos saber
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o envio de um grande contingente militar para a América Latina com a justificativa de combater o tráfico de drogas, mas o líder venezuelano Nicolás Maduro teme que essa operação tenha como real intuito promover uma mudança de governo em Caracas.
Os movimentos das tropas norte-americanas e as ofensivas contra embarcações supostamente envolvidas no contrabando de drogas no Caribe e no Pacífico aumentaram os temores de um possível conflito militar mais amplo, além de intensificarem os confrontos verbais entre Trump e outros líderes da região.
Capacidades militares
Os Estados Unidos mobilizaram na região do Caribe oito navios da Marinha, incluindo destróieres, cruzadores e embarcações anfíbias, além do envio de dez caças avançados F-35 para Porto Rico.
Além disso, o presidente Trump ordenou o deslocamento do porta-aviões USS Gerald R. Ford, fortalecendo consideravelmente sua presença militar.
Nesta última quinta-feira, um bombardeiro B1-B foi posicionado próximo à costa venezuelana, somando-se a operações anteriores com aeronaves B-52.
Em um possível confronto direto, a Venezuela enfrentaria grande desvantagem militar em relação aos Estados Unidos.
Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, as Forças Armadas venezuelanas contam com aproximadamente 123 mil soldados e 220 mil milicianos civis voluntários alinhados com Maduro, embora esses números possam estar superestimados.
Maduro declarou no início da semana que a Venezuela possui cinco mil mísseis terra-ar russos destinados à defesa contra uma possível agressão dos americanos. Ele também ordenou exercícios militares em todo o país e reforçou o controle das fronteiras devido às crescentes tensões.
Milhares de civis venezuelanos se uniram às milícias locais em resposta ao chamado de Maduro para uma

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