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Conflito na família Bolsonaro favorece Lula e aponta estratégias para 2026

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José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, afirmou que a direita está desorientada desde a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a escolha do senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato ao Planalto em 2026 é natural e correta. A divisão dentro da família Bolsonaro, segundo Guimarães, acaba fortalecendo o PT e beneficiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele destacou que os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais são os principais focos para o PT na próxima eleição presidencial.

Para Guimarães, a desunião na direita fortalece o campo progressista. Ele ressaltou que a prisão de Bolsonaro deixou a direita sem liderança unificada, e que Bolsonaro não aceita o protagonismo de nomes como Tarcísio.

Além disso, ele mencionou episódios recentes onde membros da família Bolsonaro se enfrentaram publicamente, beneficiando Lula. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fez críticas a aliados dentro da direita, o que gerou uma reação dos filhos do ex-presidente, inclusive um pedido público de desculpas de Flávio a Michelle após colocações polêmicas.

Guimarães avaliou que, dentro da família, Flávio é o candidato mais alinhado com a visão de Bolsonaro, ao contrário de outros membros que têm posições contraditórias ou menor apoio.

No fim de semana, Guimarães participou de reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília, onde discutiu as prioridades do partido para o próximo ano: fortalecer o PT nacionalmente e dar suporte às candidaturas apoiadas por Lula nos estados. Uma das metas é montar chapas fortes para o Senado e para a Câmara dos Deputados, para alterar a configuração do Congresso Nacional.

A prioridade será a região Sudeste, especialmente São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No Rio, o PT já definiu lançar a deputada federal Benedita da Silva ao Senado e apoiar o prefeito Eduardo Paes para o governo estadual. Em São Paulo, o PT ainda pode lançar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ou apoiar o vice-presidente Geraldo Alckmin para governador. Em Minas Gerais, com a desistência do senador Rodrigo Pacheco, novas negociações devem acontecer para definir as candidaturas.

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