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Conflito violento entre PCC e Bonde do Magrelo já resultou em 9 mortes este ano

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A luta por domínio entre o Bonde do Magrelo e o Primeiro Comando da Capital (PCC) provocou ao menos nove mortes no primeiro semestre deste ano em Rio Claro, interior de São Paulo, onde também atua a facção Comando Vermelho (CV).

Os assassinatos foram realizados com várias dezenas de tiros de pistolas e fuzis, totalizando mais de 120 disparos, de acordo com relatórios da Polícia Civil. Além da guerra entre as facções, outras quatro pessoas também perderam a vida na cidade, sendo três em casos passionais e um em latrocínio.

Principais incidentes

A última vítima, Adrian Caique Paulino, 24 anos, foi executada com mais de 60 tiros no dia 29 de junho. O crime ocorreu em seu quintal, no bairro Vila Alemã, quando atiradores encapuzados invadiram sua residência. Ele tentou fugir, mas foi alcançado e morto.

No dia 19 de junho, Ladislau Matheus Araújo Iuski, 26 anos, e Fabiano Rodrigo Gomes de França, 41 anos, ambos associados ao PCC, foram assassinados com tiros de fuzil e pistola em uma emboscada no bairro Novo Jardim Wenzel. Ladislau foi perseguido e executado dentro de uma casa, e Fabiano estava diante de um bar quando foi morto.

No mesmo dia, Caíque Fernando Pereira, 30 anos, também foi assassinado a tiros no bairro Vila Verde, ferido por pelo menos 14 disparos de calibre 9mm, sendo quatro pelas costas enquanto tentava escapar.

Eventos anteriores

Em 30 de abril, Willian Campos Miranda, 36 anos, foi baleado enquanto estava à frente de um bar, morrendo no local. A polícia reagiu a tiros em confronto com suspeitos envolvidos no assassinato.

Nos primeiros meses do ano, outras mortes relacionadas às facções ocorreram, incluindo Cláudio Soares do Nascimento, 29 anos, baleado após perseguição, e Habiner Felipe Monteiro, 23 anos, atingido na rua Jardim Guanabara.

Expansão e liderança

O Bonde do Magrelo expandiu suas operações para, pelo menos, sete cidades do interior paulista, como Jundiaí, Sumaré, e São Carlos, disputando território com o PCC, principalmente no tráfico de drogas.

A liderança principal do grupo é Anderson Ricardo de Menezes, conhecido como Magrelo, que se autodenomina “o novo Marcola”. Apesar de preso desde maio de 2023, sua facção continua promovendo violência. Ele foi denunciado por lavagem de dinheiro e é associado a pelo menos 30 homicídios na região.

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