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Confusão na Câmara evidencia falta de liderança de Arthur Lira
Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a deputada do PT que o agrediu, dizendo: “Abaixo de 50kg, pode mentir, agredir e posar de vítima”.
A confusão na Câmara dos Deputados mostrou claramente a ausência de liderança eficaz de Arthur Lira (PP-AL). A falta de habilidade e coragem do presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), durante a tentativa de obstrução dos opositores, destacou o papel importante que Lira desempenhava para manter a ordem e o andamento dos trabalhos legislativos.
Foi Arthur Lira quem conseguiu negociar com líderes no gabinete e viabilizar a desobstrução, permitindo que as sessões fossem retomadas. Sua habilidade em manter respeito e prestígio entre os deputados de vários grupos políticos ficou evidenciada, enquanto Hugo Motta não percebeu que o protesto era direcionado contra sua condução.
A prisão de Jair Bolsonaro causou revolta entre parlamentares, mas o protesto principal era contra a inação dos presidentes da Câmara e do Senado, que mostraram uma postura medrosa.
Apesar dos esforços de Lira, o impasse durou várias horas devido à resistência do PL. Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL, exigiu que fosse incluído no acordo uma resposta também do Senado e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Para evitar envolvimento direto em momentos de tensão, Arthur Lira tem escalado o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), de sua confiança e quase ministro da Saúde, para representá-lo em situações difíceis.
Já no Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) enfrenta dificuldades para emplacar aliados na presidência das agências reguladoras, como Aneel, ANP e ANM, por conta do controle da Comissão de Infraestrutura, presidida por Marcos Rogério (PL-RO). A falta de acordo tem deixado as presidências dessas agências interinas e a relação de Alcolumbre com o Planalto desgastada.
Outro episódio polêmico recente foi a demissão do fotógrafo de 63 anos que registrou o gesto obsceno do ministro Alexandre de Moraes a torcedores no Itaquerão, aumentando a percepção de censura no governo.
Na política internacional, Lula tem dedicado tempo a tentar alianças com Índia e China para tentar contornar tensões com os Estados Unidos, que permanecem firmes em medidas como tarifas sobre semicondutores.
Além disso, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), tem mantido sua amizade e apoio ao casal Bolsonaro.
Para conter confusões na Câmara, Hugo Motta chegou a orientar a polícia legislativa a agir com rigor para remover manifestantes.
Enquanto isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem se mantido silenciosa desde a aplicação da Lei Magnitsky, mesmo após posições anteriores contra sanções a magistrados brasileiros.
Um destaque internacional recente foi o anúncio da Apple de investir US$ 600 bilhões para produzir 19 bilhões de chips nos Estados Unidos, em meio a tensões comerciais incentivadas pelo governo Trump.
Na esfera legislativa, o Brasil tem a terceira Constituição mais longa do mundo com 64.488 palavras, segundo o perfil World of Statistics, mas também uma das mais desrespeitadas.
Ciro Nogueira (PP-PI) denunciou o enorme desvio no INSS e cobrou a instalação da CPMI para apuração.
Pensando bem, a expressão Magnitsky pode acabar virando verbo.
Poder sem Pudor
Embaixador em Lisboa em 1985, o ex-chanceler Azeredo da Silveira convidou o senador FHC para almoço com diplomatas. Quando perguntado se disputaria a prefeitura de São Paulo, respondeu com humor que não entraria numa disputa contra Jânio Quadros. Acabou entrando e perdendo.
As informações são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da Folha de Pernambuco.

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